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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

AVALIAÇÃO DO EFEITO CICATRIZANTE E ANTIMICROBIANO DA GEOPRÓPOLIS DE Melipona fasciculata Smith DA BAIXADA MARANHENSE

AVALIAÇÃO DO EFEITO CICATRIZANTE E ANTIMICROBIANO DA GEOPRÓPOLIS DE Melipona fasciculata Smith DA BAIXADA MARANHENSE

Aramys Silva dos Reis, Mayara Cristina Pinto da Silva, Anne Karine Martins Assunção, Eder Magalhães da Silva Fialho, Diego Arruda Lopes, Lucilene Amorim Silva, Rosane Nassar Meireles Guerra, Maria Nilce Sousa Ribeiro e Flávia Raquel Fernandes do Nascimento FARMÁCIA-BIOQUÍMICA, UFMA

Introdução: O processo de cicatrização consiste em uma perfeita e coordenada cascata de eventos celulares e moleculares que interagem para que ocorra a reconstituição do tecido. Porém, muitas alterações metabólicas, a exemplo da Diabetes, podem alterar esse processo, levando a um retardo da cicatrização. Vários fatores estão associados ao retardo da cicatrização em portadores de diabetes, sendo os principais a neuropatia, a isquemia, as infecções, a deficiência de fatores de crescimento e matriz extracelular e outros. Sabendo que a geoprópolis de Melipona fasciculata é amplamente utilizada pela população nordestina, e considerando suas propriedades, anti-inflamatória, imunomoduladora e antimicrobiana, esse trabalho tem por objetivo avaliar o efeito cicatrizante e antimicrobiano do extrato hidroalcoólico da geoprópolis de Melipona fasciculata Smith sobre lesões de pele em camundongos diabéticos não obsesos (NOD - Non Obese Diabetic). 


Material e Métodos: Após anestesia, foram induzidas lesões na pele de 40 camundongos NOD fêmeas com 3 meses de idade. Os animais foram então divididos em 4 grupos (n=10/grupo): grupo controle (C) que foi tratado apenas com o excipiente; grupo DFC que recebeu uma pomada composta de desoxirribonuclease (666U/g), fibrinolisina (1U/g) e clorafenicol (10mg/g); grupos geoprópolis (GP2,5 e GP5) que receberam a pomada de geoprópolis nas concentrações de 2,5% e 5%, respectivamente. Os trataments foram aplicados diariamente, por via tópica, até a completa reparação do tecido. Nos dias 0, 3, 6, 10 e 14 foram mensuradas a área da lesão e foi feita a análise microbiológica e histopatológica das lesões. 

Resultados: A partir do 3º dia de tratamento foi observada uma aceleração do processo cicatricial no grupo DFC (35,23%) e no grupo GP5 (39,20%) quando comparados ao grupo C (19,40%). No sexto dia, os dois grupos tratados com pomada de geoprópolis apresentavam uma lesão menor que o controle (C: 26,8%; DFC: 48,9%; GP2,5: 51,16%; GP5: 54,0%). O mesmo padrão de aceleração da cicatrização se manteve no 10º dia (C: 60,8%; DFC: 78,0%; GP 2,5: 88,6%; GP5: 87,0%) e no 14º dia. Houve colonização por bactérias na maioria das lesões, tanto no controle como nos grupos tratados com geoprópolis, entretanto, no grupo DFC foi observada colonização bacteriana somente em 2 dos 6 animais no 3º dia. Conclusões: Os dados mostram que a geoprópolis de Melipona fasciculada da baixada maranhense possui um potente efeito cicatrizante, mas não possui um efeito bactericida ou bacteriostático in vivo. Apoio Financeiro: CNPq, BASA, FINEP, CAPES, UFMA Palavras-Chave: Geoprópolis, Melipona fasciculata, Cicatrização, Diabetes

http://www.pibic.ufma.br/docs/bab653938423dd282156156de2a19cf6.pdf

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