Vídeos

Visitas

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

sábado, 18 de agosto de 2012

IBAMA - Denúncias de Crimes Ambientais


Na página do IBAMA na Internet é possível fazer
denúncias de crimes ambientais.




Denuncie desmatamentos, queimadas, uso de inseticidas ou qualquer outro ato que caracterize crime ambiental  que prejudique direta ou indiretamente as abelhas.


Obs. No Blog da APIME este endereço de acesso ao Cadastro de Ocorrências do IBAMA ficará disponível na seção "Denúncias de Crimes Ambientais".

sábado, 11 de agosto de 2012

Abelha Aripuá (música)

Coco Raízes de Arcoverde
Subi no olho da arueira
Para tirar uma abelha
Que se chama aripuá
Ela não ferroa
Só enrola no cabelo
Com aquele zuadeiro
Fazendo "chuá"! " chuá"!
Você diz que é valente
E que sabe trabalhar
Eu quero ver você tirar
Essa abelha aripuá
Ela disse assim
Mas você não se aveche
Que essa abelha só presta
Pra fazer o saburá

Música do Grupo de Coco Raízes de Arcoverde (ouça a música acessando os endereços abaixo)
Coco de Roda é um rítimo musical originário dos escravos do litoral e que chegou ao interior do Estado de Pernanambuco, onde incorporou elementos indígenas.
A cidade de Arcoverde fica a 250 Km do Recife e nessa região, no município vizinho de Pesqueira está o aldeamento dos indígenas Xucuru.
Mais informações: http://tramavirtual.uol.com.br/samba_de_coco_raizes_de_arcoverde/


Para ouvir a música:
http://grooveshark.com/s/Abelha+Aripu/3dZ8YJ?src=5


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Relógio Mundial

Esse é um relógio baseado em indicadores oficiais e dá vários cenários sobre a situação do mundo relativos a questões sócio-ambientias. 
Serve para fazermos uma simples análise sobre o futuro da Terra, com duas perguntas simples:
"Cresceremos" até quando? A quem interessa esse "crescimento"?


Para os meliponicultores e conservacionistas o questionamento pode ser:
Quantas colônias de abelhas estão desaparecendo no mundo a cada hora?
O relógio não registra, mas o indicadores do crescimento da População Mundial  associado ao do desaparecimento das florestas e o da extinção de espécies dão uma idéia da situação das colônias das abelhas nesse cenário de devastação.

sábado, 4 de agosto de 2012

Inseticidas e o desaparecimento das abelhas

Ibama reavalia uso de quatro tipos de agrotóxicos e suas relações com o desaparecimento de abelhas no país

25/07/2012 - 18h09                                                                                       
 
 
Carolina Gonçalves, da Agência Brasil

Brasília – Mesmo na ausência de levantamentos oficiais, alguns registros sobre a redução do número de abelhas em várias partes do país, em decorrência de quatro tipos de agrotóxico, levaram o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a restringir o uso de importantes inseticidas na agropecuária brasileira, principalmente para as culturas de algodão, soja e trigo.

Além de reduzir as formas de aplicação desses produtos, que não podem ser mais disseminados via aérea, o órgão ambiental iniciou o processo de reavaliação das substâncias imidacloprido, tiametoxam, clotianidinae fipronil.

Esses ingredientes ativos foram apontados em estudos e pesquisas realizadas nos últimos dois anos pelo Ibama como nocivos às abelhas.
Foto: http://www.feams.com.br/Noticias/vernoticia.asp?search=36&submit=Pesquisar

Segundo o engenheiro Márcio Rodrigues de Freitas, coordenador-geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas do Ibama, a decisão não foi baseada apenas na preocupação com a prática apícola, mas, principalmente, com os impactos sobre a produção agrícola e o meio ambiente.

Estudo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), publicado em 2004, mostrou que as abelhas são responsáveis por pelo menos 73% da polinização das culturas e plantas. “Algumas culturas, como a do café, poderiam ter perdas de até 60% na ausência de agentes polinizadores”, explicou o engenheiro.

A primeira substância a passar pelo processo de reavaliação será o imidacloprido, que responde por cerca de 60% do total comercializado dos quatro ingredientes sob monitoramento. A medida afeta, neste primeiro momento, quase 60 empresas que usam a substância em suas fórmulas. Dados divulgados pelo Ibama revelam que, em 2010, praticamente 2 mil toneladas do ingrediente foram comercializadas no país.

A reavaliação é consequência das pesquisas que mostraram a relação entre o uso desses agrotóxicos e a mortandade das abelhas. De acordo com Freitas, nos casos de mortandade identificados, o agente causal era uma das substâncias que estão sendo reavaliadas. Além disso, em 80% das ocorrências, havia sido feita a aplicação aérea.
O engenheiro explicou que a reavaliação deve durar, pelo menos, 120 dias, e vai apontar o nível de nocividade e onde está o problema. “É o processo de reavaliação que vai dizer quais medidas precisaremos adotar para reduzir riscos. Podemos chegar à conclusão de que precisa banir o produto totalmente, para algumas culturas ou apenas as formas de aplicação ou a época em que é aplicado e até a dose usada”, acrescentou.

Mesmo com as restrições de uso, já em vigor, tais como a proibição da aplicação aérea e o uso das substâncias durante a florada, os produtos continuam no mercado. Juntos, os agrotóxicos sob a mira do Ibama respondem por cerca de 10% do mercado de inseticidas no país. Mas existem culturas e pragas que dependem exclusivamente dessas fórmulas, como o caso do trigo, que não tem substituto para a aplicação aérea.

Hoje (25), o órgão ambiental já sentiu as primeiras pressões por parte de fabricantes e produtores que alertaram os técnicos sobre os impactos econômicos que a medida pode causar, tanto do ponto de vista da produção quanto de contratos já firmados com empresas que fazem a aplicação aérea.

Freitas disse que as reações da indústria são naturais e, em tom tranquilizador, explicou que o trabalho de reavaliação é feito em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e com o Ministério da Agricultura – órgãos que também são responsáveis pela autorização e registro de agrotóxicos no país. “Por isso vamos levarem consideração todas as variáveis que dizem respeito à saúde pública e ao impacto econômico sobre o agronegócio, sobre substitutos e ver se há resistência de pragas a esses substitutos e seus custos”, explicou o engenheiro.

No Brasil, a relação entre o uso dessas substâncias nas lavouras e o desaparecimento de abelhas começou a ser identificada há pouco mais de quatro anos. O diagnóstico foi feito em outros continentes, mas, até hoje, nenhum país proibiu totalmente o uso dos produtos, mesmo com alguns mantendo restrições rígidas.

Na Europa, de forma geral, não é permitida a aplicação aérea desses produtos. Na Alemanha, esse tipo de aplicação só pode ser feito com autorização especial. Nos Estados Unidos a aplicação é permitida, mas com restrição na época de floração. Os norte-americanos também estão reavaliando os agrotóxicos compostos por uma das quatro substâncias.



Saiba como age os temidos neonicotinoides no organismo de uma abelha:
http://www.feams.com.br/Noticias/vernoticia.asp?search=36&submit=Pesquisar

* Edição: Lana Cristina

(Agência Brasil)

Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas

Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas
Uma jovem planta de umburana de cambão