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terça-feira, 29 de novembro de 2016

A APIME participará das Discussões sobre o Combate ao Uso dos Agrotóxicos

Dia Mundial de Combate ao Uso dos Agrotóxicos

 

EVENTO:

DISCUSSÃO SOBRE O COMBATE AO USO DOS AGROTÓXICOS


DIA:  01 DE DEZEMBRO DE 2016 (QUINTA-FEIRA)

LOCAL: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – AUDITÓRIO DA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO – Bairro de Dois Irmãos – Recife – PE

HORÁRIO – DAS 9 h às 12 h

ENTRADA FRANCA – ABERTA AO PÚBLICO


A APIME participará da Mesa de Discussão com a presença de Adgerlan Codácio e Benoni Codácio



Introdução sobre o tema:

Dia 03/12 é celebrado em diversos países o Dia Mundial de Combate ao Uso de Agrotóxico. A data lembra a tragédia ocorrida em 1984 em Bhopal, na Índia, quando o vazamento de uma fábrica de agrotóxicos da Carbide Union, atual Dow Chemical, provocou cerca de 10 mil mortes.


Em Pernambuco existe o Fórum Estadual de Combate aos Efeitos dos Agrotóxicos e Transgênicos de Pernambuco - FECIAT/PE, coordenado pelo Ministério Público de Pernambuco, através da Coordenadoria de Apoio Operacional às Promotorias de Meio Ambiente – CAOP de Meio Ambiente. Este Fórum foi o primeiro a ser criado no País, e está em funcionamento desde 2001. Trata-se de um instrumento de controle social, contando com a participação de órgãos governamentais e segmentos sociais e acadêmicos. Dentre seus objetivos, está propor, apoiar e acompanhar ações educativas, cobrar o cumprimento da legislação e denunciar fatos e receber denúncias. Infelizmente, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. É público que o emprego de agrotóxicos tem implicado em terríveis problemas relacionados à contaminação ambiental e à saúde pública. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Festival UPLANET - Recife - PE

APIME recebeu o convite da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS/CONSEMA  para participar do Festival Uplanet no Recife - PE.




quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Nota de Alerta


Comercialização predatória e ilegal de enxames de abelhas nativas
em Exposições e Feiras de Animais precisa ser banida

É notório e facilmente percebido pelos criadores de abelhas o crescimento do interesse na meliponicultura nestas duas últimas décadas, seja tanto no campo da criação, como no da pesquisa. Tal incremento está sendo observado nos Congressos, com simpósios, palestras e publicações científicas ligadas ao tema, na Academia, com o número de projetos financiados de pesquisas voltadas para as abelhas nativas e também na dinâmica das redes sociais, onde meliponicultores se organizam para discussões, troca de experiências e muitas vezes para comercialização de enxames de abelhas nativas.

Porém, o que poderia aparentemente ser salutar, a grande procura pela meliponicultura, por outro lado nos deparamos com uma outra realidade que afronta a legalidade ambiental, a moralidade e a ética, que é a comercialização ilegal e predatória de enxames de abelhas nativas.

Poderia relacionar uma série desses casos, mas vou me ater a  apenas um, registrado no mês de novembro de 2016, na capital do Estado de Pernambuco, Recife. Foi quando da realização da tradicional 75ª Exposição Nordestina dos Animais e Produtos Derivados, no Parque do Cordeiro. Nessa Exposição de Animais, o tema apicultura é abordado através de exposição, comercialização de materiais e equipamentos e também a  comercialização de produtos por diversas instituições. A apicultura é abordada por instituições de ensino, pesquisa, de extensão rural através de projetos do governo e de comerciantes que vem como representantes de associações do estado.

Porém, no meio de toda essa movimentação, surge um personagem, um vilão ambiental. Com cara de um ingênuo homem humilde do campo, este carrega feixes de colmeias feitas de madeira muito leve, da palmeira buriti. As colmeias tem dimensões de aproximadamente 10 x 10 x 40 cm, cujas entradas são fechadas com “rolhas” de papel torcido. Esses feixes de colmeias são carregados debaixo do braço e oferecidas a venda as pessoas que estão nos espaços onde existem pontos, estandes, que expõe algo referente a abelhas. O procedimento desse comerciante de abelhas acontece durante toda o período da exposição. O preocupante com o consentimento, algumas vezes, de  pessoas que sabem do que se trata, ou seja, de uma ilegalidade, mas que fazem “vista grossa” diante dos fatos.

Esclarecendo que no interior dessas colmeias de madeira da palmeira buriti apenas existem abelhas campeiras e geralmente abelhas novas e alguns pedaços de cera de abelha e com um ou dois potes, a maioria sem discos de crias, ou no máximo, alguns pedaços desses discos. Nada de um enxame estruturado ou com chance de se estruturar, mas sim um apanhado de um pouca mais de 20 abelhas campeiras.  

Presenciei este  inescrupuloso comerciante de abelhas injetando com uma seringa “garapa” dentro da colmeia, através do orifício da entrada da colmeias, onde  retirava momentaneamente a rolha de papel e  cuja solução era lançada ao léu dentro da colmeia.

 O que de fato acontece é que, por trás de uma imagem de um homem ingênuo, existe um esquema de venda ilegal e criminosa de abelhas nativas. Essa prática é rotineira a cada Exposição de Animais e não só na do Recife, mas em outros lugares, inclusive tem registro desse mesmo fato em Caruaru – PE.

Com informações que pude obter, as abelhas são da espécie uruçu amarela, cuja origem, é o Estado do Ceará.  São obtidos enxames retirados da vegetação nativa e os mesmos são esquartejados em pequenos pedaços e as abelhas são distribuídas em pequenas quantidades nas colmeias.  Certamente não tem discos de cria para que não haja a proliferação de forídeos.

A orientação dada pelo comerciante de como lidar com as abelhas é que ao chegar ao local da criação se retire a rolha de papel, porém não abra a colmeia por uma semana para que elas se adaptem ao novo local e que dê tudo certo. Ora, uma semana é o tempo para que o vendedor esteja bem longe quando se vier detectar que se caiu em uma fraude e que tudo  deu errado.

A valor de cada falso enxame é de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). Ele lá na exposição foi visualizado com aproximadamente 20 dessas falsas colmeias, o que facilmente se conclui a obtenção de três mil reais em potencial. Mas, fui informado  que aquela quantidade é apenas uma parte do que é trazido, pois outras colmeias ficam em outro lugar.

Avaliando mais detalhamento sobre esse fato, podemos relacionar que por trás desse ato de um aparente simples e ingênuo comercio está depositado as seguintes irregularidades e crimes: crime ambiental por remoção de ninho da animais da natureza pertencente a fauna silvestre, agravante por ser destruição do ninho de espécie da fauna silvestre;  destruição de locais de nidificação quando se corta os exemplares de árvores; o  transporte irregular de fauna silvestre sem autorização de órgãos ambientais; o transporte de espécies de abelhas de uma região para outras que não sejam a de dispersão natural da mesma, ou seja, de outros habitats;  venda irregular de abelhas nativas; comercialização de enxames dentro de espaço público governamental  sem autorização; e  por fim, o estelionato, quando se caracteriza por induz alguém a uma falsa concepção de algo com o intuito de obter vantagem ilícita para si ou para outros.

O pior não é tudo o que foi relatado, como isso por si só não já fosse o pior, mas constatar que esse tipo de prática tem sido permitida em diversos lugares, por omissão e ou mesmo por promoção, por alguns que se dizem meliponicutores.

Com esse relato, a APIME vem denunciar esse tipo de prática ilegal e predatória de comercialização de colmeias de abelhas nativas e solicitar o empenho dos meliponicultores no combate a esse e a qualquer tipo de irregularidade ou ato que atente contra as abelhas nativas. Convidar também os meliponicultores a refletirem e fazerem auto avaliação sobre suas posturas e práticas, no sentido de estarmos sempre no estado de prontidão para desenvolvermos a atividade de forma salutar e legal.

A APIME encaminhará à Secretaria de Agricultura  e à Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado de Pernambuco solicitação para que  nas próximas Exposições de Animais hajam fiscalizações com objetivo de banir esse tipo de  prática irregular contra a nossa fauna silvestre, em particular referente às abelhas nativas.
Recife, 16 de novembro de 2016

Falsas Colmeias feitas de madeira da palmeira buriti com "rolhas" de folha de papel,
 contendo algumas operárias da uruçu amarela.
Foto obtida na 75ª Exposição Nordestina dos Animais e Produtos Derivados, no Parque do Cordeiro  -
Recife - PE - 2016
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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Feira de Ciências do Colégio Santa Maria apresenta trabalho sobre "Abelhas"

Neste dia 12 de novembro de 2016 o Colégio Santa Maria, em Boa Viagem - Recife - PE promoveu a sua tradicional Feira de Ciências. Entre centenas de trabalhos foi apresentado o sobre "As Abelhas" de uma equipe de alunas do 7º Ano.



O dia da apresentação da Feira de Ciências foi o ápice de um trabalho desenvolvido por quatro meninas muito dedicadas e inteligentes que inicou-se no mês de junho quando a mãe de uma delas procurou a APIME para consultar sobre a possibilidade nossa associação oferecesse orientações e apoio.

Daí, foi realizada uma visita ao Jardim Botânico onde conheceram as abelhas nativas no Meliponário da APIME. Nesse momento todas elas já tinham realizado pesquisas bibliográficas e tinham bastante conhecimento sobre as abelhas Apis.





Em outubro, foi realizada a apresentação de monografia padrão ABNT e exposição  para uma equipe de  Professores avaliadores que aprovoram o trabalho para ser apresentado na Feira de Ciências.

A Exposição foi um sucesso!





A APIME parabeniza e agradece às alunas Shofia, Débora, Isabela e Nadja pela dedicação, pelo zelo  e por terem transmitido conhecimentoS sobre as abelhas para tantas pessoas.



Temos a certeza que também levarão em suas vidas essa grande experiência.

sábado, 12 de novembro de 2016

APIME participa de atividade de formação de Professores ministrando aula sobre meliponicultura na Estação Ecológica de Caetés.

A APIME participou no dia 08.11.2016, na Estação Ecológica de Caetés - Paulista - PE, da formação de Professores onde ministrou aula sobre meliponicultura.

A aula sobre meliponicultura está no arranjo do Projeto Educadores Ambientais – Módulo 4 parte 2 - produção, Consumo e Sustentabilidade e foi ministrada pelo sócio da APIME, Engenheiro Agrônomo Adgerlan Codácio. O curso contou como facilitadores e facilitadora com Paulo Portes, Sandra Cavalcanti e Carlos Mororó.

O público alvo do projeto são Educadores da Rede Municipal de Ensino de Paulista e Abreu e Lima
-PE. 

APIME mantém visitas mensais ao Meliponário do Jardim Botânico do Recife

A APIME hoje, dia 12.11.2016, realizou mais uma visita técnica ao Meliponário do Jardim Botânico do Recife.

As visitas estão sendo realizadas periodicamente, mensalmente,  sob a coordenação dos sócios, o  casal, Thiago Melo e Walkiria Melo.

No momento da visita técnica, além dos trabalhos de revisão das colmeias, promovem o trabalho de educação ambiental com os visitantes, que tem oportunidade de conhecer sobre as abelhas nativas e o interior de sua colmeia.

Os interessados em participar de uma dessas visitas monitoradas podem entrar em contato através do e-mail da APIME - apime.pe@hotmail.com para que possamos estar enviando as datas das próximas visitas.

APIME e a Reunião do Grupo de Trabalho Guariba (08.11.16)

No dia 08 de novembro de 2016 realizou-se a primeira reunião do Grupo de Trabalho para Preservar o Macaco Guariba no Estado de Pernambuco - GT Guariba, deliberação da reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco - CONSEMA, do dia 04.11.16 a partir de um encaminhamento de Pauta da APIME em razão da demanda da Associação Pernambucana de Defesa da Natureza - ASPAN (para saber mais visitar a postagem APIME - "APIME propõe ao Conselho Estadual de Meio Ambiente um Plano Emergencial de Proteçaõ da Área de ocorrência do Macaco Guariba em Pernambuco - do dia 06 de novembro 2016).

O Grupo de Trabalho foi instituido formalmente composto pelas seguintes institições:
APIME - Associação Pernambucana de Apicultores e Meliponicultores (representante do movimento ambientalista no CONSEMA).

ASPAN - Associação Pernambucana de Defesa da Natureza
CHPR - Agência Pernambucana de Meio Ambiente
CIPOMA - Polícia Militar de Meio Ambiente
SEMAS - Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade
CRMV - Conselho Regional de Medicina Veterinária
UFPE - Universidade Federal de Pernambuco 
UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Depois de instituído do GT, foi apresentada pela APIME proposta de Plano de Ação a ser executado visando a conservação do remanescente de Mata Atlântica no município de Água Preta - PE.

No dia 10.11.2016, o Jornal Folha de Pernambuco publica matéria "Força Tarefa na Mata do Sacramento - Pesquisadores se mobilizam para proteger o habitat remanescente do macaco guariba animal sob risco de exinção no Estado"






domingo, 6 de novembro de 2016

APIME propõe ao Conselho Estadual de Meio Ambiente um Plano Emergencial de Proteção da Área de ocorrência do Macaco Guariba em Pernambuco.

Na última semana de outubro de 2016, o Fórum de Entidades Ambientalistas de Pernambuco - FEAPE, tomou conhecimento da situação crítica que encontra-se a pequena área de Mata Atlântica conhecida com Mata do Sacramento no muncipio de Água Preta - PE, pela pesquisadora da UFRPE e ambientalista da ASPAN, Dra. Adélia Oliveira. 
A Mata do Sacramento, com menos de 150 ha é o único remanescente de mata atlântica onde se tem registro do macaco Guariba em Pernambuco.

A APIME que é integrante do Fórum de Entidades Ambientalistas de Pernambuco e entidade representante do Movimento Ambientalista de Pernambuco no CONSEMA, então propôs a inclusão desse tema na pauta da referida reunião.

No dia 04 de novembro de 2016, a APIME apresentou, com a participação da Pesquisadora Dra. Adélia Oliveira, uma proposta do Plano de Ação Emergencial para Proteção do Último Refúgio do Macaco Guariba em Pernambuco ao Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA. 


Todos os Conselheiros ficaram bastante atentos a apresentação. Ao final, o CONSEMA deliberou pela criação de um Grupo de Trabaho, denominado GT Guariba para tratar do aprofundamento do Plano de Ação apresentado.

A apresentação encontra-se disponível no link (figura) abaixo.







quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA - Calendário Eleitoral - vagas para Entidades Ambientalistas - Biênio 2017/2019

   MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 476, DE 27 DE OUTBRO DE 2016
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
GABINETE DO MINISTRO
DOU de 28/10/2016 (nº 208, Seção 1, pág. 44)


Estabelece o calendário e as regras para a eleição das vagas destinadas as entidades ambientalistas no Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA, devidamente inscritas no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas-CNEA, para o biênio 2017/2019.
...
....
Art. 12 - Fica estabelecido o seguinte calendário eleitoral:

I - 31 de outubro de 2016 - divulgação por meio eletrônico do Ofício-Circular com as regras para eleição, Portaria eleitoral, calendário do processo e lista das entidades ambientalistas aptas a votar e a serem votadas;

II - 1 a 10 de novembro - prazo de registro de candidaturas;

III - 14 de novembro de 2016 - divulgação por meio eletrônico das candidaturas registradas e homologadas;

IV - 16 a 30 de novembro de 2016 - período de votação;

V - 1º de dezembro de 2016 - apuração da eleição, divulgação do Resultado Provisório e Publicação da Ata elaborada pelo relator da comissão eleitoral no sítio eletrônico do CONAMA;

VI - 5 a 9 de dezembro de 2016 - prazo para interposição de recursos à Comissão Eleitoral;

VII - 12 a 16 de dezembro de 2016 - apreciação dos recursos pela Comissão Eleitoral e divulgação dos resultados dos recursos apresentados; e

VIII - 19 de dezembro de 2016 - proclamação do Resultado final das eleições para o biênio 2017/2019.

MAIS INFORMAÇÕES:
http://www.lex.com.br/legis_27208906_PORTARIA_N_476_DE_27_DE_OUTBRO_DE_2016.aspx


Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas

Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas
Uma jovem planta de umburana de cambão