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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

COMO MATAR SUA ASSOCIAÇÃO OU ENTIDADE DE CLASSE: Doze conselhos infalíveis para fazer sua associação fracassar

COMO MATAR SUA ASSOCIAÇÃO OU ENTIDADE DE CLASSE
Doze conselhos infalíveis para fazer sua associação fracassar

1. Não freqüente a entidade mas, quando for lá ache algo para reclamar.

2. Se comparecer a qualquer atividade, encontre falhas no trabalho de quem está lutando pela classe.

3. Nunca aceite uma incumbência. Lembre-se é mais fácil criticar do que realizar.

4. Se a diretoria pedir a sua opinião sobre o assunto, responda que não tem nada a dizer. Depois espalhe como deveriam ser feitas as coisas.

5. Não faça nada além do necessário. Porém, quando a diretoria estiver trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua entidade está dominada por um grupinho.

6. Não leia o jornal da entidade e muito menos os comunicados. Afirme que ambos não publicam nada de interessante e, melhor ainda, diga que não os recebe regularmente.

7. Se for convidado para qualquer cargo, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo: “essa turma quer é ficar sempre nos cargos...”

8. Quando tiver divergências com um diretor, procure com toda intensidade vingar-se da entidade e boicotar seus trabalhos.

9. Faça ameaça de abrir processo ético e envie cartas ao quadro social com acusações pesadas à diretoria.

10. Sugira, insista e cobre a realização de cursos e palestras. Quando a entidade realizá-los, não se inscreva nem compareça, alegando que as datas eram inadequadas.

11. Se receber um questionário da entidade solicitando sugestões, não preencha, e se a diretoria não adivinhar as suas idéias e pontos de vista, critique e espalhe a todos que é ignorado.

12. Após toda essa colaboração espontânea, quando cessarem as publicações, as reuniões e todas as demais atividades, enfim, quando sua entidade morrer, estufe o peito e afirme com orgulho: ‘’Eu não disse?’’

Artigo publicado na revista Tecnopan, n.º 217, da ABIP – Associação Brasileira da Indústria da Panificação. Ernesto Artur Berg www.quebrandobarreiras.com.br 


OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

ALGUNS TENTARAM, MAS A  APIME ESTÁ VIVA E FUNCIONANDO A 28 ANOS!!!! 

E VOCÊ COMO AGE COM SUA ASSOCIAÇÃO!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Ação Individual e Ação Estrutural: Qual é a sua?

Para reflexão: Você que é criador de abelhas está agindo em Ação Individual (eu/meu) ou em Ação Estrutural (nós/nosso). A APIME é a oportunidade  para agirmos em Ações Estruturais.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

XV Concurso do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco Inscrição de 20 de janeiro a 20 de março.


XV Concurso do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco
Inscrição de 20 de janeiro a 20 de março.

O Governo do Estado de Pernambuco, por intermédio da Secretaria de Cultura – Secult/PE e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe, torna público o XV Concurso do Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco – RPV-PE. Opresente Edital atende o previsto na Lei Estadual nº 12.196, de 02 de maio de 2002, alterada pela Lei Estadual nº 15.944, de 14 de dezembro de 2016, regulamentada pelo Decreto Estadual nº 27.503, de 27 de dezembro de 2004.

1. DO OBJETO
1.1 O XV Concurso Público de Registro do Patrimônio Vivo destina-se à inscrição de pessoa física ou jurídica, sem fins lucrativos, de natureza cultural, ao Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco – RPV-PE, implicando na concessão de bolsas de incentivo financeiro por parte do Governo Estadual, em cumprimento ao disposto na Lei Estadual nº 12.196, de 02 de maio de 2002 (alterada pela Lei Estadual n º 15.944, de 14 de dezembro de 2016), regimentada pelo Decreto nº 27.503 de 27 de dezembro de 2004.

1.2 O RPV-PE tem por finalidade o apoio financeiro e a preservação, por incentivo do Governo de Pernambuco, dos modos de fazer, técnicas e saberes da cultura tradicional ou popular pernambucana mediante atividades, ações e projetos desenvolvidos por pessoas físicas ou jurídicas de natureza cultural, sem fins lucrativos, residentes ou domiciliados(as) e com atuação no Estado há mais de 20 (vinte) anos, contados da data do pedido de inscrição.

2. DAS INSCRIÇÕES
2.1 As inscrições poderão ser realizadas presencialmente ou pelos correios no período de 20 de janeiro a 20 de março. Presencialmente, de segunda a sexta-feira, deverá ser realizada no horário das 9h às 16h, protocolada na recepção da Fundarpe. Pelos correios, com Aviso de Recebimento (AR), com data de postagem até o dia 20 de março de 2020 (último dia de inscrição), para o endereço: Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe, Gerência de Preservação do Patrimônio Cultural, Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista, Recife-PE, 50050-000.


http://www.cultura.pe.gov.br/governo-de-pernambuco-lanca-o-edital-do-15o-concurso-de-registro-de-patrimonio-vivo/


Reconhecer e apoiar mestres, mestras e grupos da cultura tradicional e popular de Pernambuco, o valor do seu legado e sua contribuição para a transmissão desses conhecimentos para pessoas de gerações mais novas, a fim de que mantenham os saberes e fazeres dos mais antigos. Este é o objetivo do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco (RPV), criado pelo Governo de Pernambuco, e gerido por intermédio da Secretaria de Cultura – Secult/PE e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe. As inscrições para o 15º Concurso do Registro do Patrimônio Vivo ocorrem entre os dias 20 de janeiro e 20 de março.
As propostas de candidaturas podem ser feitas presencialmente ou por correspondência (para a Fundarpe / Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural / Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista, Recife-PE, 50050-000).
Acesse aqui os editais e seus anexos. E, aqui, um folder com as principais informações do 15º Concurso de Registro de Patrimônio Vivo.
A candidatura, seja de pessoa física ou grupo, deve ser feita por uma entidade proponente, e não pelo próprio interessado. São consideradas aptas para apresentar candidatura: a Assembleia Legislativa de Pernambuco; as câmaras de vereadores dos municípios pernambucanos, além de entidades sem fins lucrativos, sediadas no Estado e atuantes a mais de dois anos.
A avaliação das propostas é feita pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural – CEPPC, que anualmente escolhe seis novos candidatos que passam a receber o diploma do Governo de Pernambuco com o título de “Patrimônios Vivos de Pernambuco” além de uma bolsa mensal vitalícia, no valor de R$ 1.600,00 (no caso de pessoa física) e R$ 3.200,00 (quando for grupo, entidade, agremiação ou associação).
Segundo o edital, “as bolsas de incentivo financeiro são destinadas a pessoas físicas ou jurídicas que tenham alcançado um estágio de reconhecida capacidade profissional ou institucional, escolhidas em decorrência de processo de seleção pública, que leva em consideração as justificativas, os currículos, o mérito e a qualidade dos trabalhos executados pelos candidatos à inscrição no RPV-PE”.
“É sempre uma honra e uma alegria para nós o processo de escolha dos novos Patrimônios Vivos. Pernambuco foi pioneiro na criação da lei, que hoje é uma referência para todo País, e a cada ano continuamos em busca de aprimorar. Conseguimos aumentar o número de Patrimônios escolhidos por ano de três para seis selecionados. Também já melhoramos o valor da bolsa vitalícia e desburocratizamos processos de apresentação de propostas para que eles integrem a programação de ações de Secult/Fundarpe em ciclos festivos. Nossa política para valorização dos Patrimônios Vivos é hoje uma prioridade, que se reflete na valorização cada vez maior que o Estado tem para com a nossa cultura tradicional e popular”, coloca Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe.
“O Registro do Patrimônio Vivo é um grande exemplo da valorização da política que queremos fortalecer, focada na diversidade dos nossos patrimônios materiais e imateriais, bem como na formação e na produção de novos conhecimentos, a partir dos saberes tradicionais. A cada ano, com o reconhecimento de novos mestres, mestras e grupos que são a base de nossa tradição cultural secular, fortalecemos ainda mais a base criativa da nossa cultura”, coloca o secretário de Cultura, Gilberto Freyre Neto.
A avaliação das candidaturas inscritas acontecerá em diferentes etapas. Primeiramente, etapa de habilitação documental, depois uma Comissão Especial de Análise elaborará pareceres sobre as candidaturas habilitadas considerando critérios, tais como: relevância do trabalho desenvolvido, idade do candidato ou tempo de existência do grupo e avaliação da carência social. Numa terceira etapa, os próprios candidatos apresentam seus trabalhos para uma plateia formada por conselheiros do CEPPC, responsáveis pela seleção dos contemplados, e por fim, em reunião ordinária o CEPPC deliberará o resultado final. A previsão é que a diplomação dos novos Patrimônios Vivos ocorra na cerimônia de celebração do Dia Nacional do Patrimônio Cultural, comemorado em 17 de agosto.
Panorama
A Lei do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco Lei Estadual 12.196/2002, normatizada por meio do Decreto nº 27.503/2004, deu início, em 2005, ao Concurso do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco – também conhecido como RPV – PE, fortalecendo as estratégias de salvaguarda dos saberes populares e tradicionais de mestres, mestras e grupos em diferentes áreas culturais e regiões do Estado. Inicialmente, registravam-se 3 (três) novos Patrimônios Vivos, situação alterada pela Lei Estadual 15.944/2016, aumentando para 6 (seis) os registros anuais no RPV- PE.

A substituição, em 2014, do antigo Conselho Estadual de Cultura pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural – CEPPC incluiu membros eleitos pela sociedade civil representando diferentes segmentos culturais, ampliando assim a participação social na escolha dos Patrimônios Vivos do Estado.
Na primeira edição do Concurso, ocorrida em 2005, reconheceram-se Patrimônios Vivos referentes aos anos de 2002, 2003, 2004 e 2005. Em 2015 houve a interrupção do concurso em virtude da estruturação do CEPPC, que deliberou o resultado referente a 2015 e 2016 já em 2016, ano que também passou a valer o aumento do número de registrados por concurso.
Ao longo desses quinze anos, cada um dos novos “Patrimônio Vivo de Pernambuco” contou com prioridade em análises de projetos e participação em eventos promovidos pelo Estado, bem como participaram de diferentes ações de promoção, difusão e transmissão dos saberes, como o Festival Pernambuco Nação Cultural, Festival de Inverno de Garanhuns, Fenearte, Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, Outras Palavras, entre outros.
Até hoje, 63 Patrimônios Vivos foram registrados, sendo 48 pessoas físicas (entre elas 15 falecidas), e 22 grupos. São eles:

2005
Mestre Dila (in memoriam)
Mestre J. Borges
Zé do Carmo (in memoriam)
Banda Musical Curica (Sociedade Musical Curica)
Lia de Itamaracá
Maracatu Leão Coroado (Maracatu Carnavalesco Misto Leão Coroado)
Mestre Camarão (in memoriam)
Mestre Nuca (in memoriam)
Ana das Carrancas (in memoriam)
Canhoto da Paraíba (in memoriam)
Mestre Manuel Salustiano (in memoriam)
Manuel Eudócio
2006
José Costa Leite
Índia Morena
Homem da Meia-Noite (Clube de Alegoria e Crítica O Homem da Meia Noite)
2007
Zezinho de Tracunhaém (in memoriam)
Confraria do Rosário (Confraria do Rosário de Floresta do Navio)
Fernando Spencer (in memoriam)
2008
Mestra Selma do Coco (in memoriam)
Teatro Experimental de Arte
Caboclinho Sete Flexas (Caboclinhos 7 Flexas dos Recife)
2009
Maestro Nunes (in memoriam)
Maracatu Estrela Brilhante (Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu)
Caboclinhos Canindé (Clube Indígena Canindé)
2010
Sociedade Musical E. J. Nazarena (Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena)
Maestro Duda
Didi do Pagode
2011
Maracatu Estrela de Ouro de Aliança
Mestra Maria Amélia
Mestre Galo Preto
2012
Associação M. E. de Timbaúba  (Associação Musical Euterpina de Timbaúba)
Arlindo dos 8 Baixos (in memoriam)
Mestre João Silva (in memoriam)
2013
Mestre Lula Vassoureiro
Banda Revoltosa (Sociedade Musical 5 de novembro)
Maestro Ademir Araújo
2014
Mestra Mocinha de Passira
Lula Gonzaga
Troça Carnavalesca Mista Cariri Olindense
2016
Claudionor Germano
Clube de Bonecos Seu Malaquias (Clube Carnavalesco Mixto Seu Malaquias)
Mestre João Espindola
Mestre Zé Lopes
Mestre Dedé Monteiro
Sociedade Musical XV de Novembro
2017
José Pimentel (in memoriam)
André Madureira
Dona Prazeres
Mestre Chocho
Bacamarteiros do Cabo (Sociedade de Bacamarteiros do Cabo)
Reisado do Inhanhum (Associação do Grupo de Reisado da Comunidade Quilombola)
2018
Gonzaga de Garanhuns
Cristina Andrade
Mestre Zé de Bibi
Cavalo-Marinho Estrela de Ouro de Condado
Casa Xambá (Organização Religiosa Africana Santa Bárbara Nação Xambá)
Banda Musical Saboeira (Sociedade 12 de Outubro)
2019
Mestre Saúba
Maracatu Cambinda Brasileira   (Sociedade Maracatu de Baque Solto Cambinda Brasileira)
Mestre Aprígio
Mestre Nado
Mestre Assis Calixto
Tribo Carijós do Recife  (Tribo Indígena Carijós)

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Júlio Bento, abre sua casa para um encontro especial de amigos!

Já é tradição, todo ano, no mês de Janeiro nosso amigo Júlio Bento realizar um encontro especial de amigos em sua casa e sítio na área rural de Paulista-PE. Uma propriedade com menos de um hectare mas que  produz hortaliças sem uso de agrotóxico e que são comercializadas na região, oportunizando a população local e mais humilde acesso a alimento de qualidade e seguro. Além das hortaliças, uma grande diversidade de frutíferas.

O encontro se dá com pessoas que tem compromisso  com a melhoria da condição de vida das pessoas, seja no perspectiva de meio ambiente, saúde, alimentação entre outros regado com discussões políticas e de políticas públicas.

Representantes da APIME são sempre convidados e se fazem presentes. Já estamos criando uma tradição de levarmos para os presentes degustarem o mel de abelhas, momento no qual podemos conversar também sobre o mel e as abelhas.

Agradecemos a Júlio Bento pelo convite de sempre compartilharmos esse momento promovido por ele. Parabeniza-lo pela capacidade de articular e aglutinar pessoas para estarem voltadas nas discussões sobre a conjuntura e perspectivas sócio políticas para melhoria da sociedade, principalmente os segmentos mais humildes!


Mel de abelhas Apís para degustação de todos. Só forma elogios.


Adgerlan Codácio, presidente da APIME e extensionista do IPA e quem, em seus trabalho de campo "encontrou" Júlio Bento, que hoje integra a APIME para nosso orgulho.

Adgerlan, Júlio Bento e Flávia Lemos.

Matheus no braço de Adgerlan, Júlio, Flávia, Alexandre e Murilo todos integrantes da APIME



A APIME nesse momento de confraternização presenteou  Júlio Bento com o livro "Luiz Lua Alegria" de autoria de Paulo Matricó (APIME) que em seus versos poéticos fala da vida de Luiz Gonzaga!
O presidente da APIME oferecendo o livro "Luiz Lua Alegria" à Júlio Bento.
Benoni da Apime (a esquerda) chegou para se juntar a nós! Agora são: Benoni, Alexandre, Júlio Bento, Matheus, Flávia e Benício, e Adgerlan.
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Júlio Bento recebe como presente da APIME o livro de Paulo Matricó

Júlio Bento com o livro "Luiz Lua Alegria" de Paulo Matricó recebido como presente da APIME, como reconhecimento da pessoa que valoriza a cultura e o meio ambiente. Júlio agradeceu e disse estar muito emocionado.


Agora, nesse registro o Codácio, pai de Adgerlan e amigo de Júlio.









Paulo Matricó, Poeta, Cantor, apicultor e meliponicultor, apresenta Cordel Operístico Lua Alegria

No dia 10 de janeiro de 2020, nosso amigo cantor Paulo Matricó nos proporcionou um grande espetáculo chamado de Cordel Operístico Lua Alegria, que através de versos cantados fala da vida de Luiz Gonzaga. Com excelentes músicos, tocando violão, flauta, sanfona, celo e percussão, músicas intercalavam-se com os versos de Matricó que em Atos, contavam a história da trajetória de vida de Luiz Gonzaga, nos remetendo a essência da vida e arte nordestina. Muito emocionante! 

O espetáculo foi no histórico Teatro Apolo, localizado na Ilha do Recife, ou Recife Antigo.

Para prestigiar a apresentação de Paulo Matricó, nosso amigo poeta, cantador, meliponicultor e apicultor e sócio da APIME estiveram presentes ao espetáculo, Auri Ferreira, Dona Lourdes e Alexandre Moura.



















terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Paulo Matricó - Meliponicultor Cantador - Show no dia 10 de Janeiro de 2020

Prezados amigos, 
convidamos a apresentação do "Cordel Operístico - Lua Alegria" do nosso amigo Paulo Matricó, cantador. Para os que ainda não sabem, Matricó é meliponicultor e sócio da APIME.

O espetáculo está dentro do Projeto Cultural "Janeiro de Grandes Espetáculos/2020 e será no Teatro Apolo, na rua do Apolo, no Bairro do Recife Antigo, no dia 10 de janeiro (sexta-feira), às 21 horas.

Ingressos: R$30,00 (inteiro) e R$ 15,00 (meia entrada) à venda nas lojas Ticket Folia dos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna, na internet e nas bilheterias do teatro, duas horas antes de cada sessão.

A Programação encontra-se no site:


sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

2020 Chegou!

2020 Chegou!

Prezados associados e amigos da APIME, mais um ano nos chega para que possamos dar continuidade aos nossos trabalhos como Associação cujos propósitos estão muito bem definidos e consolidados nesses 29 anos a serem completados em abril, como já anunciou Teócrito na sua mensagem de Natal e Ano Novo!

A existência e a forma de agir da APIME têm princípios e objetivos. Estamos alinhados a tudo que se volte à proteção do meio ambiente, à conservação da natureza, à justiça social baseada na valorização do ser e respeito às pessoas que comungam desse mesmo propósito, independente de sua classe social, posição política ou crença religiosa. Porém, esta condição assumida por nossa instituição não quer dizer que a APIME permitirá que pessoas a utilizem, através de artimanhas, para impor suas convicções contrárias a esses nossos propósitos.

Com esse tempo de existência a APIME além de todos os resultados positivos e do respeito alcançado, de suas realizações reconhecidas em diversos campos e segmentos da sociedade, também experimentou, a contra gosto, diversas tentativas e incursões de aproveitadores e usurpadores sem que estes tivessem sucesso. Pessoas que se aproximaram na tentativa de tirar proveito de forma rapineira. Ou seja, aquelas que visam de forma egoísta tirar proveito próprio em detrimento da contrapartida associativista, que é o bem coletivo e do segmento. Algumas vieram sorrateiramente para aprender sobre a atividade e se inserir no mercado dos produtos das abelhas e se afastaram, outros vieram com intenção de obter “emprestado” o CNPJ para concorrer a Editais governamentais e não conseguindo se afastaram, outros se aproximaram pela necessidade de ter sua imagem associada a uma entidade de classe até mesmo para apenas ter abatimento no valor das taxas de inscrição de eventos como congressos e encontros de apicultores. Outros até “orbitaram” e ainda “orbitam” a Associação para apenas acompanhar o que está acontecendo, como a APIME fosse uma “revista eletrônica”, mas sem se inserir de fato nas nossas ações e propósitos. Mas, foi graças a maturidade das Diretorias que a APIME teve ao longo desses anos, fez com que tudo isso se tornasse um processo seletivo, com o afastando do que não interessa a APIME, preservando a Associação e como resultado positivo, consolidou um grupo de  associados e amigos que verdadeiramente honram a Associação.

A partir dos meados de 2018 agravou-se no Brasil um processo político eleitoral, que teve origem em 2016, cujo resultado e consequências culminou e se estabeleceu por todo o ano de 2019, que atingiu todo o País e não diferentemente, atingiu também a APIME.

 Não foi por ter sido um processo eleitoral, porque desses processos eleitorais passamos por diversos nesses últimos 29 anos, no âmbito federal, estadual e municipal sem que isso interferisse ou ameaçasse a APIME. Mas, dessa vez a forma e o foco de discussões desse processo daqueles que defenderam representantes e suas propostas que foram e são aberrações sociais e ambientais não poderiam jamais dialogar com o que a nossa associação sempre fez de bom e digno. Mas, esse processo eleitoral, como o tempo de história da APIME, permitiu que houvesse um tipo de identificação e seleção através do “descortinamento” do que eram muitas pessoas, seus objetivos, formas de agir e intensões, principalmente permitiu identificar aquelas que se camuflavam de defensores da natureza e de pessoas que pensam no próximo e se indignam com as injustiças sociais, que para essas isso são apenas bravatas.

A Associação, como todos sabem, foi sempre suprapartidária, democrática, não religiosa, não preconceituosa, onde todos, em princípio, são bem vindos, pois nosso objetivo foi sempre a proteção das abelhas, valorização da apicultura e meliponicultura com bases sustentáveis e conservação da natureza. Mas, dessa vez o que estava em jogo era, e que está sendo, as ameaças e práticas de destruição de tudo que por todos esses anos foi construído e conquistado por instituições e principalmente pessoas (que fazem as instituições) o que obviamente inclui a APIME. Trata-se de práticas nocivas de um Governo de desvalorização, de ofensas e de agressões aos povos originários, às comunidades tradicionais, aos povos indígenas, ao meio ambiente, à saúde das pessoas, à qualidade de vida, à participação democrática de representações (conselhos e fóruns).

Parte das ameaças e atitudes de destruição desse atual governo contra tudo que a APIME vem lutando e construindo ao logo de sua existência de 29 anos, estão relacionadas a seguir:

  1. O atual governo federal ameaçou,  e até anunciou, mas diante da repercussão interna, a proposta de extinguir o Ministério do Meio Ambiente não foi concretizada. A agenda do mundo, chamada de Governança Mundial, está baseada atualmente na questão ambiental. Assim, o Ministério do Meio Ambiente é uma instância importantíssima da gestão pública federal e é inadmissível a sua eliminação. Esse Ministério foi resultado de muita luta e construção. Tem que se remeter à Conferência Internacional sobre o Meio Ambiente Humano, que foi realizada em Estocolmo, Suécia, em 1972 e a Conferência de Combate à Desertificação, em Nairóbi, no Quênia, em 1977 para compreender um pouco desse processo.   Mas, para focarmos no que se refere à APIME, para quem não sabe, o primeiro Secretário Nacional de Meio Ambiente, que na época tinha “status” de Ministério foi assumido por ninguém menos que Dr. Paulo Nogueira Neto que todos sabem quem foi: o grande ecologista e pesquisador das abelhas nativas. Dr. Paulo foi o idealizador das Unidades de Conservação no Brasil que as consolidou como política pública quando teve a frente do Ministério do Meio Ambiente, o que fez com que houvesse a proteção da flora de fauna através de áreas protegidas em todo o País e as abelhas nativas aí também protegidas;
  2. A atual “pessoa” que assumiu o Ministério do  Meio Ambiente nesse governo tem intenções e ameaças à conservação ambiental. Entre outras coisas, ameaça a existência e funcionamento do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, instância máxima da Política Nacional de Meio Ambiente. O Conama é responsável entre outras coisas, mas principalmente, por formulação de Resoluções, inclusive aquelas que tratam sobre a criação de animais silvestres de forma legal, de mamíferos à insetos como borboletas e abelhas. Nesse conselho tem representação de toda sociedade e governo, incluindo empresários, industriais,  agricultores e movimentos sociais através de ongs.  Para quem não sabe, o Doutor e Meliponicultor Paulo Nogueira Neto participou desse Conselho por muitos e muitos anos, e devido a sua importância e respeito, tornou-se um Conselheiro de Honra do CONAMA o que deixou orgulhosa a meliponicultura brasileira; Já no âmbito estadual, em Pernambuco, a APIME participa do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA pois é nessa instância que discutimos assuntos estruturadores na política ambiental do estado, entre elas foi nessa instância que a APIME apresentou e aprovou a contemplação das abelhas nativas como polinizadores na Lei de Pagamentos por Serviços Ambientais posteriormente aprovado na Assembleia Legislativa do Estado. Ser contra os Conselhos é um retrocesso e ameaça a participação democrática da sociedade. Ser contra os Conselhos é ser contra a APIME. Uma observação importante é que a participação nesse conselheiro não é remunerada, nem mesmo custeada no caso do CONSEMA e de outros.
  3. O presidente do governo federal em 2019 demitiu o Presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, um dos pesquisadores mais renomados e respeitados no mundo inteiro na área de monitoramento por imagem de satélite em razão do mesmo ter realizado um trabalho sério e honesto, que apresentava a realidade do aumento gritante do desmatamento da floresta amazônica, um fato cujo Governo poderia ter tomado as medidas necessárias para reverter tal situação, mas pelo contrário, tenta encobrir o fato e dessa forma proteger quem está destruindo de forma criminosa o patrimônio ambiental do Brasil e que é do Mundo também. Quando o INPE constata e alerta sobre o desmatamento da floresta este trabalho esta alinhado com a conservação das abelhas. Floresta derrubada significa que ninhos de abelhas estão sendo destruídos e isso no sentido amplo, é destruição do patrimônio genético, o nosso “banco de germoplasma das abelhas nativas” sendo destruído. O INPE é aliado dos meliponicultores, sejam criadores, pesquisadores ou conservacionistas. Ser contra o INPE é ser contra os meliponicultores.
  4. O desmatamento da vegetação nativa de qualquer habitat atinge diretamente a conservação das abelhas nativas em ambientes naturais, “in situ”. Em 2019 foi constatado o incremento do desmatamento inclusive em Unidades de Conservação. Árvores derrubadas significa ninhos de abelhas nativas destruídos para sempre, eliminação de material genético. É sabido que a floresta “de pé” tem mais valor que uma área desmatada, seja pela conservação desses materiais genéticos, seja pela questão de sequestro de carbono, manutenção climática, conservação de recursos hídricos.  Ser a favor dos desmatamentos é ser contra a conservação das abelhas é ser contra a APIME. Conheçam sobre a criação do Fundo da Amazônia para entender os objetivos e projetos que visam inclusive o desenvolvimento sustentável da região. Como exemplo, uma grande fábrica de cimento compra atualmente toneladas de sementes de açaí “resíduo” do processo de produção de popa desse fruto, para ser utilizado na fornalha em substituição do “coque de petróleo” (que é altamente poluidor). Açaí fruto nativo amazônico, gerando alimento e renda para populações locais tradicionais, seu resíduo fornecendo material energético para fábricas e nesse processo têm polinizadores, as abelhas. A floresta em pé vale mais que ela derrubada.
  5. MUDANÇAS CLIMÁTICAS
O atual Governo Federal na Conferência do Clima na Espanha, em 2019, envergonhou o Brasil diante do mundo e nos fez perder o protagonismo de uma Agenda Mundial que é favorável ao próprio Brasil. Nosso país sempre foi respeitado nessas Conferências por ter as melhores condições para impor condicionantes nas negociações. Para quem não sabe, a grande parte das emissões de gases do efeito estufa que o Brasil contribui vem das queimadas, condição fácil de reverter, bastando para isso combater as queimadas, diferentemente de outros países que para diminuir as emissões tem que diminuir a produção de bens das indústrias ou reduzir o número de veículos, por exemplo. O Brasil poderia negociar muito bem com os outros países condições e receber recursos e apoio para proteção das nossas florestas. O Brasil nada obteve enquanto outros países, como a Colômbia, receberam volumes de recursos significativos.  As abelhas estão associadas à condição da conservação das florestas e projetos poderiam ser financiados com esses recursos oferecidos pelos países. Ser contra as Conferências sobre o Clima é prejudicar a conservação das abelhas nativas e a meliponicultura.
  1. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS é conhecida como a Agenda Mundial de Governança, também conhecida como Agenda Vinte/Trinta em referência ao ano de 2030 que é o ano limite para o alcance de metas relacionadas aos referidos objetivos. O atual governo brasileiro já afirmou que não apresentará o Relatório dos ODS na conferência que se realizará agora em 2020. Outra vez nesse governo, o Brasil estará na contra mão da história e da economia. Nós, ao invés de termos favorecimentos, pois temos o que apresentar de positivo, perderemos oportunidades. Isso vale também para as abelhas. Seriam projetos sustentáveis relacionados com as abelhas seja na sua conservação ou criação para produção de alimentos (polinização).
  2. O IBAMA é um órgão fiscalizador e licenciador. O atual presidente da república afirmou que o IBAMA era uma fábrica de multas. Pasmem! A análise é que se tem  multas existem infrações e infratores. Ainda, se o IBAMA tem um quadro de pessoal pequeno diante das necessidades, esse número de crimes ambientais ainda é maior que o registrado em multas. Temos que entender o IBAMA como instituição aliada aos meliponicultores pois é ela que vai combater desmatamentos e atividades clandestinas e criminosas envolvendo os animais silvestres, cujas as abelhas nativas, fazem parte. Como consequência dessa desvalorização do IBAMA pelo próprio chefe do Executivo Federal, os criminosos ambientais se sentiram acobertados para cometer mais crimes ambientais, como a convocação por parte de proprietários rurais do “Dia do Fogo” na Amazônia, ação criminosa orquestrada, a exemplo do que aconteceu no município de Altamira no Pará que teve um aumento de 743% do número de queimadas.
  3. O chefe do atual Executivo Federal, o presidente da república, acusou sem provas, de forma leviana, as ONGs como responsáveis pelos incêndios da floresta amazônica. Isso é uma reação mesquinha e rasteira, por serem as ONGs “os olhos” da sociedade em áreas remotas da Floresta Amazônica seja junto aos índios, às pesquisas ambientais, as comunidades indígenas. E elas são as que denunciam os crimes que ocorrem nessa área, um serviço além da própria execução de trabalhos de várias naturezas que desenvolvem na região. Lembramos que a APIME é uma Organização Não Governamental – ONG e nossa associação nunca colocou fogo em florestas, mas fomos atingidos pela afirmativa irresponsável e leviana desse atual governo federal. Para quem não sabe, algumas ONGs judicializaram junto ao Supremo Tribunal de Justiça cobrando esclarecimentos sobre essa afirmativa do presidente da república. Dessa forma, o atual governo ser contra as ONGs é ser contra a APIME e contra as centenas de entidades da sociedade civil de todo o Brasil e internacionais que atuam decentemente no Brasil. Não somos incendiários, somos defensores da vida!
  4. O atual governo federal liberou o uso de agrotóxicos de forma banal. Foi anunciado o registro de 63 novos agrotóxicos, sendo sete produtos inéditos no mercado brasileiro. Totalizam na ordem de 290 tipos de agrotóxicos liberados para uso no Brasil. Agrotóxico mata abelhas, sendo assim, como pode um criador de abelhas falar em defesa desses venenos. Isso sem contar com a contaminação desses venenos no ambiente e os prejuízos aos trabalhadores/agricultores e na alimentação das pessoas. E alguns defensores de agrotóxico querem vir depositar a responsabilidade dos males desses venenos na forma errada de usa-los. Veneno mata abelhas. Assim, somos contra o uso dos agrotóxicos.
  5. Os Povos Indígenas, como o nome diz, são Povos! São centenas de etnias e línguas próprias em todo o Brasil. O atual presidente da república se referiu a esses povos indígenas como eles fossem animais. Mas, isso pode ser intencional, uma tentativa de justificar qualquer tipo de intervenção, inclusive e expulsão e até da “naturalização” dos assassinatos de índios, pois sendo considerados animais, podem ser mortos. Cada povo indígena tem identidades, organizações sociais e principalmente modos exclusivos de vida e autonomia. Vivem e conservam o ambiente que vivem, ao contrário, por exemplo, de muitos produtores rurais, como os de soja, que um só proprietário possui centenas e por vezes milhares de hectares. Os conflitos com os indígenas sempre existiram, mas estão se acentuando neste momento. Nesse ano, para dar exemplo, o Povo Xikrins, povo de tradição guerreira, “cansaram de esperar” e retomaram uma grande área que foi invadida por “grileiros” que desmataram e queimaram a Terra Indígena Bacajá, no município de São Felix do Xingu no Pará. Os povos indígenas têm convivência muito próxima com as abelhas. Os povos indígenas merecem todo nosso respeito!
A APIME ratifica o seu compromisso com as questões ambientais e sociais! Agradecemos a todos os que fazem a APIME por conduzir essa associação de forma ética. E sejam bem vindos todos que quiserem ingressar na Associação e comungar desses nossos propósitos!

Luta e Resistência em defesa do meio ambiente, da apicultura e meliponicultura sustentáveis e ética!

03 de janeiro de 2020
Diretoria da APIME

Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas

Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas
Uma jovem planta de umburana de cambão