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quinta-feira, 28 de abril de 2011

28 de Abril - Dia da Caatinga


A data é uma homenagem a data de nascimento do Ecólogo Pernambucano Vasconcelos Sobrinho que se destacou em seus trabalhos voltados ao Combate à Desertificação.

http://www.slide.com/r/uJwosbp_uj_NGdUaK2Vuiim5kyO3TaMr?previous_view=lt_embedded_url

Neste bioma, único do mundo, muitas espécies de abelhas nativas nidificam em cavidades das árvores como Catingueiras, Imburanas de Cambão, Angicos, Tamboris entre outras.



É na caatinga, na Região da Chapada do Araripe que existem a abelha uruçu do chão, denominação em razão destas construirem seus ninhos debaixo do solo, considerados subterrâneos.
Especificamente lá, no Refúgio das Abelhas Paulo Nogueira-Neto existe um trabalho do casal Chagas e Selma e mais Tertulliano Neto destinado a proteger esta espécie. (http://www.apacame.org.br/mensagemdoce/103/artigo.htm).

Para conhecer as abelhas nativas da caatinga e as plantas importantes para sua nidificação (locais delas fazerem ninhos) indicamos as bibliografias abaixo relacionadas.

Abelhas da Caatinga - biogeografia, ecologia e conservação http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/libros/Caatinga/07_caatinga_cap02_abelhas.pdf

Espécies Vegetais da Caatinga Utilizadas pelas Abelhas Nativas

Espécies Arbóreas Utilizadas para Nidificação por Abelhas Sem Ferrão na Caatingahttp://eco.ib.usp.br/beelab/pdfs/MARTINS%20et%20al%20_Especies%20arboreas.pdf



domingo, 24 de abril de 2011

Associativismo em meliponicultura: APIME 20 Anos

Registro de algumas das realizações da APIME em seus 20 anos.
Apresentação realizada no Congresso Iberolatinoamericano de Apicultura - Natal - RN em 2010

sábado, 23 de abril de 2011

Os 20 Anos da Associação Pernambucana de Apicultores e Meliponicultores

Associação Pernambucana de Apicultores e Meliponicultores
20 anos

Foi em 1991, a 20 anos atrás, que se reuniram aproximadamente 30 apicultores e meliponicultores no Recife-PE, mais precisamente no Parque de Exposição do Cordeiro, no Auditório da Sociedade Nordestina  de Criadores, e realizaram a Reunião de fundação da primeira Associação Pernambucana de Apicultores e Meliponicultores, a APIME.

De lá para cá um bom tempo se passou e muitas realizações se concretizaram. O próprio momento da criação da Associação foi tido como um passo para o futuro, quando escolhemos  para denominá-la a expressão meliponicultores, termo na época usado de forma insipiente pelas associações.
A APIME teve um papel fundamental no fortalecimento da meliponicultura no estado. Pioneira e inovadora, dentro da sua modesta estrutura institucional, nunca deixou de “ousar”.
Sempre investiu em trabalhos voltados para conservação das abelhas nativas e a meliponicultura.
Ter estrutura pequena e necessitar de atuar de forma abrangente em  questões  grandiosas  foi  o desafio da APIME.
 Uma equação que teria como resultado a definição de suas diretrizes: Agir de forma  abrangente e estruturadora, voltada prioritariamente para a conservação das abelhas nativas, entendendo-as como agentes polinizadores importantes e ameaçados.
As linhas de ação escolhidas foram:
  • A educação ambiental;
  • a política ambiental;
  • a formação de pessoas e
  • o desenvolvimento de técnicas de manejo; e
  • assistência técnica a criadores.
No que refere-se a Educação Ambiental destacamos a decisão de instalarmos meliponários didáticos em espaços públicos e com visitação. O primeiro, em ordem cronológica, foi instalado no Jardim Botânico do Recife, o segundo no Parque Dois Irmãos e o terceiro no Espaço Ciência.
Porém, todos os meliponários instalados foram os primeiros nesses tipos de espaços: um Jardim Botânico, um Zoológico e um Museu de Ciências.

Centenas e centenas de visitantes, principalmente crianças e jovens  visitaram estes espaços e que na sua grande maioria, foi a primeira vez que ouviram falar de abelhas nativas, indígenas sem ferrão. Foi o trabalho da APIME que permitiu que todas pessoas pudessem conhecer de perto e ao vivo essas abelhas vivendo em suas colméias, conhecer o interior das colônias e sair sabendo do seu relevante e imprescindível serviço ambiental que é a polinização.
 
Foram nesses meliponários que recebemos também pesquisadores e personalidades da meliponicultura, local e de outros estados, como: Dr. Paulo Nogueira Neto, a Dra. Marilda Cortopassi, Cristina Alves, Gislene Carvalho, Dr. Dick Koedan (2000), Dr. Tertuliano Neto entre outros.
Fizemos outras diversas campanhas educativas, além do espaço dos meliponários didáticos.
Foram exposições em datas comemorativas como o Dia do Apicultor, a Semana de Meio Ambiente, Feiras de Ciências, Dia do Índio e Semanas de Ciência (Espaço Ciência - Museu de Ciências).
Em 2001, laçamos uma campanha de grande abrangência voltada a divulgação das abelhas, com o lançamento de Cartões Telefônicos temáticos. Foram confeccionados um milhão de cartões telefônicos com imagens de 04 espécies de abelhas, 03 nativas e a Apis. Foi uma parceria firmada pela APIME com a empresa Telemar. No verso dos cartões telefônicos encontravam-se informações sobre cada espécie.

Algumas atividades de formação foram realizadas como os Encontros Pernambucanos de Apicultores e Meliponicultores – EPEAMs que contaram com a participação de palestrantes ilustres como  Kerr, Paulo Nogueira Neto, Marilda Cortopassi, Cristina Lorenzon e outros, que puderam compartihar seus conhecimentos e experiências com tantos outros apicultores, meliponicultores e interessados.


Na política ambiental,  A APIME se destacou com sua participação em espaços de discussão e fóruns com contribuições voltadas  a conservação do meio ambiente a partir da visão da integração do meio e os seres, tendo como foco as abelhas, seja pela proteção das prórprias espécies ou pela contribuição destas na polinização e conservação da vegetação nativa.
Para isso, integrou e participa até hoje, do Fórum de Entidades Ambientalistas de Pernambuco, que por sua vez a elegeu para integrar como entidade do Conselho Estadual de Meio Ambiente - Consema (2009 - 2011), instância máxima da política ambiental do Estado
Participou também do Conselho Municipal de Meio Ambiente do Recife – COMAM em 2001.

Em 1999, participou da Conferência das Partes – COP 3, no Recife – PE e colaborou com a elaboração da Carta do Recife, momento no qual formou e integrou com outras instituições, a ASA – Articulação do Semiárido.

Participou,  ainda, da elaboração das Leis Estaduais da Política Florestal de Pernambuco, do Combate à Desertificação e de Mudanças Climáticas, além das Conferências de Meio Ambiente.

Destacam-se, as seguintes contribuições:

                   Política Florestal de Pernambuco
“Ficam declaradas de interesse público as abelhas nativas, bem como toda flora melífera do Estado”.
LEI No. 11.206, de 31 de março de 1995 (publicado no D.O. de 01 de abril de 1995). Capítulo VI, Art. 30, parágrafo 3º -

 Na Conferência Nacional de Meio Ambiente
“Promover o reconhecimento legal das abelhas nativas como insetos de interesse social e ambiental, em razão de serem eficientes polinizadores, mantenedores da vegetação nativa, e que fazem parte da cultura regional do semi-árido.”
Proposta da APIME aprovada na II Conferência Nacional de Meio Ambiente – Fonte: “Deliberações da II Conferência Nacional de Meio Ambiente”(1-BIODIVERSIDADE E FLORESTAS, 1.4 – Agrobiodiversidade, de Competência do Ministério do Meio Ambiente - Item 11)
Política Estadual de Enfrentamento às Mudanças Climáticas de Pernambuco

Seção VI - Biodiversidade e Florestas
Art. 11. Constituem estratégias de redução de emissões a serem implementadas na conservação da biodiversidade e  das florestas:
XX - incentivar a rede de polinizadores, como forma de conservação dos Biomas. (proposta da APIME).
Lei Nº 14.090, de 17 de junho de 2010 (Estado de Pernambuco)
Ementa: Institui a Política Estadual de Enfrentamento às Mudanças Climáticas de Pernambuco, e dá outras providências.

ARTICULAÇÃO

A APIME com seu perfil articulador proporcionou ao Estado de Pernambuco pioneirismo com a instalação do primeiro meliponário em um zoológico, o primeiro a ter no Jardim Botânico um meliponário e também em um Museu de Ciências.
A APIME participa da Rede de Tecnologias Sociais cuja articulação com a AMAVIDA do Maranhão tem proporcionado importantes momentos na discussão e construção das chamadas tecnologias sociais.
E com seu perfil de entidade ambientalista é que tornou a APIME mais positivamente atuante no campo da política ambiental. E por este compromisso com o movimento ambientalista é que a APIME está atenta as oportunidades para promover esta temática.
Em 2009, a APIME encaminhou sugestão ao Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente – Sectma, que se denominasse de Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental o espaço localizado no Zoológico destinado a essa atividade. E foi no Dia 28 de abril de 2009 data em que se comemorou o Centenário de nascimento do Ecólogo que foi criado o referido Centro, referência para divulgação dos princípios desse ilustre professor e pesquisador. Esta iniciativa histórica ficou registrado nos Anais do Congresso da SBPC realizada em Manaus, em 2009.

Visitas a meliponários:

Diversos foram os meliponários visitados, mas vamos
Em 2001, visitamos o Meliponário de Dr. Paulo Nogueira Neto em São Simão – SP – (Alexandre Moura e Renato Barbosa). Visitamos meliponário em São Leopoldo – RS.

Visitou-se  o meliponário da APACAME recepcionado por Waldemar Ribas e das abelhas Meliponas capixabas, em Pedra Azul - ES.


CONGRESSOS  -  Participações em Congressos Brasileiros de Apicultura

Desde 1994, A APIME vem participando dos Congressos Brasileiros de Apicultura trazendo  contribuições que foram marcos para  a meliponicultura principalmente.
Apresentamos alguns trabalhos e proferimos palestras.

Em 1994, a APIME tem a sua primeira participação em um Congresso Brasileiro de Apicultura e se inscreve no Concurso de Fotografia com uma foto de uma abelha urucu (Melipona scutellaris) e recebe o prêmio de 1º lugar no concurso. A foto é do nosso associado e colaborado Jandy dos Santos.
A foto, na época, foi obtida utilizando-se uma máquina Zenit, de fabricação russa, utilizando-se um filtro simples de aproximação, sem nenhum equipamento especial. Especial mesmo foi o momento e o olhar atento e sensível do fotógrafo.

Em 1996, tivemos a honra de termos essa mesma foto como capa do livro Abelha Uruçu, Biologia, Manejo e Conservação, de autoria de Dr. Kerr, Gislene Carvalho e Vânia Nascimento.


Foi no Congresso da Bahia, que apresentamos um Alimentador para abelhas nativas, denominado de Alimentador Pernambuco, que tinha como princípio ser um alimentador interno de abastecimento externo. Apresentamos o trabalho em forma de painel, mas  fizemos ao mesmo tempo, ao lado, a demonstração de seu funcionamento o que chamou muita atenção dos congressistas. Foi um sucesso. Inclusive a distribuição de diversos desses alimentadores aos participantes do Congresso.

O trabalho de nossos Associados
Nossos sócios desenvolveram trabalhos voltados a conservação das abelhas nativas como os Meliponários São Saruê, em Igarassu, do casal Chagas e Selma, do Meliponário na Jaguarana em Paulista do nosso amigo Renato Barbosa, do Meliponário de Paulista da família Codácio que abrem suas “portas” para receber amigos, criadores, pesquisadores e interessados nessas abelhas.
Outros participam dos trabalhos de Educação Ambiental no Parque Dois Irmãos, no Jardim Botânico e do Espaço Ciências.
Muitos oferecem assistência aos criadores, outros criam abelhas e produzem alimento para a população, os produtores rurais, os que estão nas universidades promovendo pesquisas e sua divulgação, aos estudantes que se engajam nessa atividade.
Vinte anos não dá para se contar com tão poucas palavras!

Isso é apenas um registro de uma parte do que fizemos!
A APIME agradece aos seus associados, amigos e parceiros pela contribuição e trabalho, que de uma forma ou de outra, nos fez chegarmos até aqui e comemorarmos os 20 anos de nossa associação com todas essas realizações.
Desejamos a realização de muito mais em prol das nossas abelhas nativas.

Este blog está sendo lançado hoje, 23 de abril de 2011, data do aniversário dos 20 anos da APIME.

Recife, 23 de abril de 2011


Umburana de Cambão - Árvore Protetora das Abelhas do Semiárido Brasileiro



Artigo da Apime publicado na Revista Mensagem Doce, nº 100 da APACAME

segunda-feira, 18 de abril de 2011

MELIPONÁRIO DO PARQUE DOIS IRMÃOS

A APIME mantém, desde 1998, no Parque Dois Irmãos, Zoológico do Recife, um Meliponário Didático cujo objetivo é proporcionar aos visitantes informações sobre as abelhas nativas.

São colméias racionais dispostas em suportes individuais distribuídos em uma área de fácil acesso.
Crianças são as mais atraídas e empolgadas. Conhecem a composição das castas da colméia - operárias, zangões e rainha.

O meliponário fica localizado nas proximidades do Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental .



Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas

Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas
Uma jovem planta de umburana de cambão