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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Consumo Consciente - Atividade promovida pelo Instituto Humanitas

 
 
 
Data: 26/09/2013, Quinta Feira, horário: 19:00
Público alvo: Profissionais e estudantes interessados na discussão e reflexão dos temas em debate
Descrição:  Desenvolver uma discussão a fim de promover e elevar o pensamento às questões do empreendedorismo consciente e responsável para a sociedade.
Palestrantes: Gilvan David de Sousa e Telma Rocha
Local: Auditório G1 da UNICAP – Recife
Valor: Gratuito
 
Visite o site do Instituto Humanitas - http://www.unicap.br/ihu/?p=4809
 
 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Abelhas no Antigo Código Civil Brasileiro


Talvez poucos apicultores tenham observado ou lembrança que no  antigo Código Civil Brasileiro, Lei nº 3.071 de 1º de Janeiro de 1916 contemplava a questão das abelhas no seu Capitulo III - Da Aquisição e Perda da  Propriedade Móvel.


 
CAPÍTULO III
DA AQUISIÇÃO E PERDA DA PROPRIEDADE MÓVEL
SEÇÃO I
DA OCUPAÇÃO
Art. 592. Quem se assenhorear de coisa abandonada, ou ainda não apropriada, para logo lhe adquire a propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei.
Parágrafo único. Volvem a não ter dono as coisas móveis, quando o seu as abandona, com intenção de renunciá-las.
Art. 593. São coisas sem dono e sujeitas à apropriação:
I - Os  animais bravios, enquanto entregues à sua natural liberdade.
 II - Os mansos e domesticados que não forem assinalados, se tiverem perdido o hábito de voltar ao lugar onde costumam recolher-se, salvo a hipótese do art. 596.
III - Os enxames de abelhas, anteriormente apropriados, se o dono da colmeia, a que pertenciam, os não reclamar imediatamente.
IV - As pedras, conchas e outras substâncias minerais, vegetais ou animais arrojadas às praias pelo mar, se não apresentarem sinal de domínio anterior.
 
 
Em 2002, houve a revogação da Lei de 1916 (Antigo Código Civil) pela Lei nº 10.406/2012, quando esse artigo e assunto foram suprimidos e nenhum outro artigo que se refira diretamente a questão das abelhas.
 
A. Moura
 

 

 
 

sábado, 14 de setembro de 2013

Ecologistas devolvem à natureza abelha extinta na Inglaterra


Grupo foi à Suécia buscar abelhas que não existiam mais no Reino Unido.
Queda da população de abelhas tem efeito importante sobre plantas.

Da AP

Um programa conduzido por ecologistas britânicos devolveu à natureza uma espécie de abelha que havia sido declarada extinta na ilha. A medida teve o apoio do governo e de fazendeiros, que concordaram em plantar as flores preferidas do inseto.

Abelha da espécie 'Bombus subterraneus' (Foto: AP Photo/Nikki Gammans, HO)Abelha da espécie 'Bombus subterraneus' (Foto: AP Photo/Nikki Gammans, HO)
 
Cerca de 50 abelhas da espécie Bombus subterraneus foram soltas nesta segunda-feira (28). A abelha era comum na Europa, mas sofreu uma queda drástica ao longo das últimas duas décadas, por causa da destruição de seu habitat. Na Grã-Bretanha, foi declarada extinta 12 anos atrás.
saiba mais
 
A organização ambientalista Natural England foi a Skane, na Suécia, onde a espécie ainda sobrevivia, buscar abelhas para repovoar o Reino Unido. Os ecologistas também forneceram as sementes de flores aos fazendeiros que apoiaram o projeto, e só soltaram as abelhas quando as flores já tinham crescido.
“Há corredores de flores selvagens por todo o país, então realmente esperamos que as abelhas consigam se espalhar e crescer nos campos ingleses novamente”, disse Nikki Gammans, líder do projeto.
Segundo um relatório publicado em 2011 pela ONU, a população de abelhas sofre forte tendência de queda, não só pela destruição do habitat, mas também pelos pesticidas e parasitas naturais.
 
O declínio das abelhas pode se tornar um problema para os humanos, porque a reprodução das plantas depende dos insetos para espalhar as sementes – processo conhecido como polinização. Dos cem principais plantios usados para consumo de alimentos, mais de 70 são polinizados por abelhas.

Fonte:
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/05/ecologistas-devolvem-natureza-abelha-extinta-na-inglaterra.html

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Projeto de Lei Criação do Código de Proteção aos Animais e as Abelhas (em Pernambuco)

A APIME participou da Audiência Pública sobre o Projeto de Lei da Criação Código de Proteção aos Animais, ocorrida no dia 28 de agosto, que foi convocada pelo Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, Deputado José Humberto Cavalcanti e a autora do Projeto de Lei, a Deputada Terezinha Nunes.

A APIME se pronuciou e evidenciou a necessidade de proteção de enxames de abelhas, que são exterminados pelo Corpo de Bombeiros em atendimentos dos chamados da população. Afirmou que estes mesmos enxames  poderiam ser removidos  e encaminhados a apiários e com isso, haveria uma destinação nobre para estes enxames, além do fato dessa ação contribuir no processo de edução ambiental quanto ao respeito a vida animal.


A APIME trouxe aos presentes, a informação que o Conselho Estadual de Meio Ambiente discute essas questões em sua Câmara Técnica Ética, Saúde Pública e Bem Estar Animal, lembrando da importância da discussão do Código de Proteção dos Animais se dá naquela instância.

A APIME ainda apresentou a preocupação e a necessidade de proteção dos animais do semiárido quando dos períodos de secas prolongadas, os quais morrem "a mingua", de inanição por fome, o que poderia ser, se não sanado, pelo menos minimizado, com a adoção de uma logística de fornecimento de alimento e água para esses animais nesses períodos, o que necessitaria de uma ação governamental.
    
Contribuições para o Código de Proteção aos Animais podem ser enviadas à Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco.

A Audiência Pública ocorreu no dia: 28 de agosto de 2013, as 9 horas
Local: Auditório do 6º andar do anexo I ao Palácio Joaquim Nabuco, Edifício Senador Nilo Coelho, localizado na Rua da União, 439, Boa Vista, Recife.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Abelha e Futebol - Eulaema atleticana

Honra ao Atlético: nome de abelha

Mineiro descobre sete novas espécies e batiza uma em homenagem ao clube
 
Herton Escobar escreve para “O Estado de SP”:


Etimologia: Esse epíteto específico é uma homenagem ao glorioso Clube Atlético Mineiro, um dos times de futebol mais importantes do Brasil, que celebrou seu centenário em 2008. O Clube Atlético Mineiro, frequentemente chamado apenas de Atlético, ou simplesmente de Galo (uma alusão ao seu símbolo), é considerado dono da mais fanática legião de fãs de futebol do Brasil, com mais de 6 milhões de torcedores.

Parece introdução de álbum de figurinhas, mas o texto acima saiu das páginas da mais conceituada revista de taxonomia (a ciência que descreve espécies) do mundo, a Zootaxa. Faz parte do trabalho de doutorado do biólogo André Nemésio, da Universidade Federal de Minas Gerais, especialista em abelhas da subtribo Euglossina e torcedor fanático do Galo - não necessariamente nessa ordem.

A Eulaema atleticana é uma das sete espécies de abelhas da mata atlântica que ele descreve na última edição da revista. "Até onde eu pude pesquisar, é a primeira vez que um bicho é batizado em homenagem a um clube de futebol", disse o pesquisador ao Estado.

Aos olhos fanáticos de Nemésio - que conta já ter passado 36 horas numa fila, "debaixo de chuva", para comprar ingressos para um jogo do Atlético na 2ª divisão - o padrão de listras pretas e douradas do corpo da abelha lembra o padrão de listras da camisa do Galo. Daí o nome mineiro - apesar de a espécie ter sido descoberta na Bahia.

É muito comum na taxonomia que os nomes de espécies prestem homenagem a algum cientista, circunstância ou lugar associado à sua descoberta - e não só a alguma característica morfológica. Outra das espécies descritas por Nemésio, a Euglossa carolina, foi batizada em homenagem a três Carlos: Carolus Linnaeus (inventor da taxonomia moderna), Carlos Garófalo (professor da USP de Ribeirão Preto) e Charles Michenes (segundo Nemésio, o mais importante "abelhólogo" do mundo).

Brincadeiras à parte, o trabalho de Nemésio é sério e minucioso. As sete espécies foram descobertas dentro de um processo amplo de revisão da nomenclatura de todas as espécies de abelhas euglossinas da mata atlântica. "Elas são muito difíceis de se identificar, o que acabou criando uma bagunça generalizada sobre nomes e áreas de ocorrência."
É comum também na taxonomia encontrar uma mesma espécie descrita com dois ou três nomes diferentes por pesquisadores diferentes em lugares diferentes. Por outro lado, há também animais diferentes (mas muito semelhantes) descritos como se fossem a mesma espécie, por falta de comparação mais minuciosa. Foi o que ocorreu com a Eulaema atleticana, que até agora era classificada como E. flavescens, espécie muito parecida (mas não idêntica, como descobriu Nemésio) que vive nas florestas da Venezuela.

As abelhas euglossinas são bem diferentes das abelhas melíferas (produtoras de mel). Não formam colmeias, são solitárias, e muitas têm cores metálicas ou pêlos grossos. São polinizadoras de orquídeas, e tipicamente só ocorrem em áreas de floresta bem preservada. "Muitas orquídeas dependem exclusivamente dessas abelhas para se reproduzir", diz o pesquisador. "Algumas, de uma única espécie." Só os machos atuam como polinizadores: usam o aroma das flores para atrair fêmeas.

A maior parte do trabalho de Nemésio foi feito no laboratório, com base na literatura científica e na análise de espécimes "tipos" (referências), guardados em dezenas de museus nacionais e internacionais. "Fui atrás de todos os tipos, levantei todos os nomes citados na literatura e fui comparando", conta. No fim, após consultar 102 tipos, chegou a uma lista de 54 espécies de abelhas euglossinas da mata atlântica, incluindo as 7 novas e 3 que ele recomenda sejam incluídas na lista de ameaçadas.

(O Estado de SP, 16/3)
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=62246

Mais informação: https://www.ufmg.br/boletim/bol1645/4.2.shtml

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Musica de Oswaldo Montenegro: "...A solidão ... É abelha sem colmeia..."

Recente Música lançada por Oswaldo Montenegro

Solidões

Oswaldo Montenegro


A Solidão é uma cidade abandonada
É uma carroça numa estrada que vai dar na Escuridão
É a feiura da Mulher, toda arrumada
Passeando na calçada sem ninguém dar atenção
A Solidão é como um pássaro ferido
Que voou, mas está perdido, sem saber a direção
É como mão, sem outra mão, para bater palma
Como um Deus que perde a calma, se ninguém pedir perdão
A Solidão é como um nome que se esquece
Como um homem que envelhece, sem viver o que sonhou
É como um transito em plena madrugada
É o poeta na calçada que ninguém, nunca, escutou
A Solidão é uma atriz, sem a plateia
É abelha sem colmeia, é barco à vela no sertão
É a promessa do político, sem ética
É a conta aritmética onde o Zero é a solução
A Solidão é uma bola, sem chuteira
É a vizinha fofoqueira, sem vizinhos no portão
A Solidão é o rebolado da mulata
Quando a festa já está chata e ninguém quer mais sambar, não
A Solidão e quando o Tempo vai embora
Quando a gente perde a hora, e o compasso da canção
A Solidão e quando o filme fica bobo
Quando a gente perde jogo, por que alguém fez 'gol de mão'

domingo, 1 de setembro de 2013

Informe: A participação da APIME no CONSEMA

1) A APIME em sua participação na mais recente reunião do CONSEMA, realizada em 23 de agosto de 2013, apresentou proposta de pauta para próxima reunião o tema Ataques de Tubarão em Pernambuco. A proposta foi justificada em razão do Ministério Público Estadual, recentemente, ter responsabilizado Suape por esses ataques e em razão do retorno das atividades do Barco Sinuelo, que realiza captura de tubarões na costa.



2) A APIME também solicitou  informações à Semas sobre o Código de Meio Ambiente de Pernambuco, apresentado pelo Ministério Público |Estadual. O Secretário Executivo de Meio Ambiente lembrou que o CONSEMA tinha discutido o assunto, e por avaliar que a legislação ambiental é dinâmica , seria inviável uma consolidação da legislação ambiental.

3) A APIME alertou aos Conselheiros sobre a proposta de Projeto de Irrigação da CODEVASF previsto para o município de Floresta - PE, o qual terá 10.000 hectares. A proposta é que se deva ser conhecido o projeto ainda como proposta para ser analisada se há interesse ou não da sociedade em ter este Perímetro de Irrigação naquela região em razão de no município existir a Reserva Biológica da Serra Negra, Áreas Indígenas além de ser região do aquífero moxotó.


Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas

Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas
Uma jovem planta de umburana de cambão