Reunião dia 01 de setembro de 2017
33 ANOS "Preservando as Abelhas Nativas"
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Cora Coralina - 20 de agosto data de seu aniversário

A GLEBA ME TRANSFIGURA
Cora Coralina
Sinto que sou abelha no seu artesanato.
Meus versos tem cheiro de mato, dos bois e dos currais.
Eu vivo no terreiro dos sítios e das fazendas primitivas.
(...)
Minha identificação profunda e amorosa
com a terra e com os que nela trabalham.
A gleba me transfigura. Dentro da gleba,
ouvindo o mugido da vacada, o mééé dos bezerros.
O roncar e focinhar dos porcos o cantar dos galos,
o cacarejar das poedeiras, o latir do cães,
eu me identifico.
Sou arvore, sou tronco, sou raiz, sou folha,
sou graveto sou mato, sou paiol
e sou a velha tulha de barro.
pela minha voz cantam todos os pássaros,
piam as cobras
e coaxam as rãs, mugem todas as boiadas que
vão pelas estradas.
Sou espiga e o grão que retornam a terra.
Minha pena (esferográfica) é a enxada que vai cavando,
é o arado milenário que sulca.
Meus versos tem relances de enxada, gume de foice
e o peso do machado.
Cheiro de currais e gosto de terra.
(...)
Amo aterra de um velho amor consagrado.
Através de gerações de avós rústicos, encartados
nas minas e na terra latifundiária, sesmeiros.
A gleba está dentro de mim. Eu sou a terra.
(...)
Em mim a planta renasce e flosrece, sementeia e sobrevive.
Sou a espiga e o grão fecundo que retorna à terra.
Minha pena é enxada do plantador, é o arado que vai sulcando.
Para a colheita das gerações.
Eu sou o velho paiol e a velha tulha roceira.
Eu sou a terra milenária, eu venho de milênios
Eu sou a mulher mais antiga do mundo, plantada
e fecundada no ventre escuro da terra.
Meus versos tem cheiro de mato, dos bois e dos currais.
Eu vivo no terreiro dos sítios e das fazendas primitivas.
(...)
Minha identificação profunda e amorosa
com a terra e com os que nela trabalham.
A gleba me transfigura. Dentro da gleba,
ouvindo o mugido da vacada, o mééé dos bezerros.
O roncar e focinhar dos porcos o cantar dos galos,
o cacarejar das poedeiras, o latir do cães,
eu me identifico.
Sou arvore, sou tronco, sou raiz, sou folha,
sou graveto sou mato, sou paiol
e sou a velha tulha de barro.
pela minha voz cantam todos os pássaros,
piam as cobras
e coaxam as rãs, mugem todas as boiadas que
vão pelas estradas.
Sou espiga e o grão que retornam a terra.
Minha pena (esferográfica) é a enxada que vai cavando,
é o arado milenário que sulca.
Meus versos tem relances de enxada, gume de foice
e o peso do machado.
Cheiro de currais e gosto de terra.
(...)
Amo aterra de um velho amor consagrado.
Através de gerações de avós rústicos, encartados
nas minas e na terra latifundiária, sesmeiros.
A gleba está dentro de mim. Eu sou a terra.
(...)
Em mim a planta renasce e flosrece, sementeia e sobrevive.
Sou a espiga e o grão fecundo que retorna à terra.
Minha pena é enxada do plantador, é o arado que vai sulcando.
Para a colheita das gerações.
Eu sou o velho paiol e a velha tulha roceira.
Eu sou a terra milenária, eu venho de milênios
Eu sou a mulher mais antiga do mundo, plantada
e fecundada no ventre escuro da terra.
terça-feira, 8 de agosto de 2017
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Remoção de Enxame no Parque Dona Lindu - Recife - PE
A APIME, no dia 23 de julho de 2017, após atividade da Conversa Ambiental no Jardim Botânico, realizou a remoção de um enxame de abelhas Apis mellifera que, em razão dos fortes ventos se desprendeu de uma árvore no Parque Dona Lindu, na Praia de Boa Viagem - Recife - PE. A solicitação foi feita pela Brigada Ambiental da Prefeitura do Recife.
O trabalho foi tranquilo e realizado pela equipe da Apime Thiago Melo, Walkíria Melo e Alexandre Moura. E os registros fotográficos de Jandy dos Santos.
Anteriormente, a APIME realizou também a remoção de um enxame no Parque Santana em Casa Forte - Recife - PE.
É a APIME mais uma vez prestando seu serviço à sociedade!
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Apime promoveu palestra no Jardim Botânico - Conversa Ambiental sobre Alimentação para as Abelhas Nativas
A Apime no dia 23 de julho, ministrou a palestra “ABELHAS NATIVAS : ALIMENTOS E FORMAS DE ALIMENTAÇÃO" no Jardim Botânico do Recife dentro da programação da "Conversa Ambiental".
“ABELHAS NATIVAS : ALIMENTOS E FORMAS DE ALIMENTAÇÃO.”
Participe da prática de alimentar as abelhas sem ferrão.
Venha alimentar as abelhas nativas no Jardim Botânico do Recife
Contamos com a participação de Thiago Melo, Adgerlan Codácio e Walkíria Melo como palestrantes. E mais da Apime, Kleber Nascimento, Flávia Lemos, Alexandre Moura.
Contamos com a presença do Pesquisador Renan Barbosa e seu aluno Ewerton .
Boas vindas aos participantes por Afonso, servidor do Jardim Botânico do Recife |
Thiago Melo proferindo sua "Conversa Ambiental" sobre alimentos e alimentação das abelhas nativas. |
Desafio é palestrar para atender ao diversificado público |
Apresentação prática de como preparar alguns alimentos artificiais para as abelhas nativas. |
Walkíria Melo (Apime) explica com muita "doçura" para as crianças como se prepara os alimentos para as abelhas. |
Crianças rapidamente envolvidas na atividade prática |
Expectativa para conhecer pela primeira vez o interior de uma colmeia. |
Alimentadores a postos para serem colocados no interior da colmeia |
Crianças acompanham pesquisadores Renan Barbosa e Ewerton realizando coleta de material para pesquisa |
Interação! Pesquisa e Educação Ambienta |
Estudante Ewerton realizando coleta de material para sua pesquisa. |
Coleta de material de pesquisa. |
Matheus (Apime) filho de Adgerlan e Flávia sempre encantado com as abelhas. |
Fotos: Jandy dos Santos
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