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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Meliponicultura na Rio+20: abelha nativa sem ferrão combate mudanças climáticas


Mel de abelhas nativas sem ferrão podem anular impactos ambientais da pecuária

As melíponas, como são conhecidas as abelhas sem ferrão, são as principais polinizadoras de árvores da Amazônia

Amanhã, quinta-feira, dia 21, durante a Rio+20, o Instituto Peabiru apresenta ação inovadora de neutralização de carbono e geração de renda para as comunidades. O pesquisador Richardson Frazão fala sobre a meliponicultura - produção de mel de abelhas nativas sem ferrão - no painel “Cadeias de Valor na Amazônia”, na programação do Fórum Amazônia Sustentável, no Teatro Maria Claro Machado, na capital carioca.

Segundo pesquisas aplicadas pelo Instituto Peabiru, que trabalha desde 2007 a atividade com comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas nos estados do Pará e Amapá, cada quilo de mel produzido pode neutralizar até 16 quilos de dióxido de carbono (CO2) lançados na atmosfera. Isso transforma a atividade em um inovador serviço ambiental, além de ferramenta econômica para a conservação.

As abelhas nativas sem ferrão também são importante arma para anular os impactos ambientais da pecuária extensiva na Amazônia. Estudos recentes mostram que um quilo de carne gera 335 quilos de dióxido de carbono. Portanto, são necessários cerca de 20 quilos de mel para anular o impacto de consumo de três bifes médios.

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Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas

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Uma jovem planta de umburana de cambão