Hoje realizou-se a Reunião Extraordinária do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA para a apresentação do Plano Estadual de Mudanças Climáticas de Pernambuco a convite do Secretário Sérgio Xavier, Secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS.
A APIME é entidade conselheira do CONSEMA e estava representada por Luiz Aleixo.
Luiz Aleixo, representando a APIME (ao centro de calça e camisa de cor clara) |
Sec. Adjunto da SEMAS, Sr. Hélvio Polito apresentando o Plano Estadual de Mudanças Climáticas. |
Ao final da apresentação Luiz, Lula do Mel, parabenizou a apresentação e diz se orgulhar por Pernambuco sair na frente nesse processo.
Continuou afirmando ser necessário colocar em prática as ações (220) previstas e já relacionadas no referido plano.
Trouxe para a reunião, como exemplo, uma situação registrada recentemente por matéria televisiva ocorrida no sertão de Pernambuco, referente a exploração predatória de carvão vegetal de espécies nativas da caatinga por comunidade rural ou seja, a destruição da caatinga por R$ 4,00 o saco (de carvão), em que ensinando a essa comunidade a criar abelhas, existe possibilidade de se evitar ou minimizar a atividade de produção de carvão e assim melhor conservar a caatinga.
Disse ao Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade que a APIME, em articulação com os representantes da Sudene, Sebrae e técnicos da SEMAS presentes na reunião, propõe a elaboração de um Plano Estadual de Apicultura e Meliponicultura como forma de organizar esses setores no sentido de colaborar na efetivação de ações previstas no Plano Estadual de Mudanças Climáticas.
Lembrando que a APIME participou da elaboração do Plano Estadual de Mudanças Climáticas e uma das propostas apresentadas e contidas como metas do referido Plano foi:
Incentivar a Rede de Polinizadores, como forma de conservar os biomas
Sinto muita saudade do meu tempo de criança. Sempre morei as margens do "Rio Potengi" o qual era minha área de lazer. No período de chuvas esse mesmo rio servia de canal para o escoamento das águas oriundas das cabeceiras localizadas no município de Serro Corá - RN. Após a passagem das águas se formavam grandes bancos de areia que nos possibilitava a prática do futebol, de bandeirinha, de pega-pega, de matar ou morrer,... todas, brincadeira do meu tempo de menino. Isso sem contar com o banho nos poços que acumulavam as águas, era como se fossem piscinas naturais e era... outra coisa que ainda está fresquinha na minha memória era as plantações de batatas no leito do rio que meu pai fazia para alimentar a família. Era na verdade uma fonte de alimentação.
ResponderExcluirHoje olho para o mesmo rio e não tenho coragem de colocar o pé em suas águas, porque corro o risco de adoecer..., me corta o coração. Esse pedacinho do rio o qual me refiro, infelizmente tenho que dizer para vocês que ele não existe mais, morreu e seus assassinos foram os homens impulsionados pela ignorância. Agora eu entendo o que meu pai dizia "É mais fácil trazer um touro brabo para o mourão do que um ignorante para a razão". Me permitam contar como aconteceu esse assassinato. Primeiro o homem foi explorando as matas ciliares matando todo o sistema radicular das plantas ali existentes, com isso veio a questão do assoreamento, depois veio a rede de esgoto mal planejada despejando seus dejetos dentro do meu berço era assim que eu chamava e ainda chama o rio. Em seguida veio a construção da barragem "Campo Grande" e por fim a vista grossa das nossas autoridades. Que vergonha...quero enfocar mais um detalhe, é que com o morte do rio, os pássaros, alguns répteis e outros animais desapareceram de forma que nunca mais tive a oportunidade de ouvir suas melodias ao amanhecer, que pena não é? é como se alguém que morasse comigo tivesse feito uma viagem e até agora não deu notícias.
Eu fico imaginando e me perguntando. Até onde o homem quer chegar com tanta atrocidade. Se não fosse a presença das abelhas no meio ambiente, com certeza eu não estaria contando essa história para vocês da APIME. Parabéns pelo trabalho que vocês executam. Vamos mostrar não só para os brasileiros mais para toda a humanidade que nós temos um inseto que está sempre corrigindo nossos absurdos e descasos que fazemos com a Natureza.
Finalizo com a seguinte frase. "Não somos culpados pelo mundo que encontramos, mais somos responsáveis pelo mundo que deixaremos". Tchau um abração para todos e vamos a luta.
Peço para vocês darem uma olhadinha no blog do meu filho João Paulo "Meliponário Campos Verdes" e verão um jovem preocupado com a questão do meio ambiente. Nos ajudem a salvar os ignorantes.
pauloevangelista10@yahoo.com.br
São Paulo do Potengi-RN
Paulo Evangelista de Medeiros