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Vestido em sua indumentária branca - macacão, máscara, bota e luvas - se adentra no apiário lançando fumaça sobre as abelhas, que junto àquela, formam uma núvem sonora de batidas de asas. Lança o olhar sobre tudo, mais atento fica para os favos, de cria ou de mel, olha para ver posturas de rainha, ver se está tudo bem, se tem alimento, se há presença de praga ou doença. Colhe ou recolhe-se. Leva os favos para a casa, do lar ou de mel. Carrega melgueira, desopercula favos, centrifuga quadros, peneira o doce líquido, decanta o mel. Enfim, envasa ou engarrafa o precioso líquido. Está aí seu troféu do merecedor esforço. Admiração pelo que faz não falta. Até se orgulha, orgulho bom! Reconhece a benevolência da natureza e quando arrisca esquecer a ferroada faz lembrar, que sem ela, a abelha, nada disso seria possível. (Alexandre Moura)
Parabenizo todos os Sócios da APIME por este dia!
Foi um grupo desses profissionais e "hobbistas" apaixonados por esta atividade que a 20 anos atrás (em abril) se reuniram para criar a primeira Associação de Apicultores e Meliponicultores de Pernambuco.
O data de 22 de maio foi escolhida para comemorar o Dia do Apicultor por uma razão religiosa: A história de Santa Rita de Cássia, que nasceu nesse dia. Veja a essa história.
Os pais de Santa Rita, Antônio Mancini e Amata Ferri, formavam um casal exemplar e eram conhecidos pelos seus concidadãos como "pacificadores de Jesus Cristo". Gozavam de imenso prestígio e autoridade no meio daquela gente por causa de suas virtudes. Sua ocupação diária era visitar os vizinhos mais necessitados levando a eles ajuda espiritual e material.
Para que sua felicidade fosse completa, porém, faltava ao casal um filho que estreitasse ainda mais seu amor. Apesar da idade avançada de Amata, eles não deixaram de confiar em Deus e foi assim que o Senhor atendeu às suas preces: conta a história que um anjo apareceu à ela e lhe revelou que daria à luz uma menina que seria a admiração de todos pois fora escolhida por Deus para manifestar a todos os seus prodígios.
Em 1381 nasceu esta admirável criatura que foi batizada em Santa Maria dos Pobres, em Cássia, porque o pequeno povoado de Roccaporena somente passou a ter uma pia batismal em 1720. O nome de Rita, diminutivo de Margarida (Margherita, em italiano) foi revelado pelo anjo, e com esse nome a Santa se tornou conhecida para sempre.
Quando Antônio e Amata iam trabalhar nos campos, colocavam sua filhinha em um cestinho de vime que levavam consigo e abrigavam-na à sombra das árvores.
Um dia, enquanto lavradores e pássaros cantavam em uníssono, a criança sonhava com os olhos voltados para o céu azul. Foi quando um grande enxame de abelhas brancas a envolveu fazendo um zumbido especial. Muitas delas entravam em sua boca e aí depositavam mel, sem a ferroar, como se não tivessem ferrões. Nenhum gemido da criança aconteceu para chamar a atenção de seus pais; ao contrário, a pequena Rita dava gritinhos de alegria.
Enquanto isso, um lavrador que estava próximo feriu-se com uma foice recebendo um grande talho na mão direita. Dirigindo-se imediatamente para Cássia a fim de receber os necessários cuidados médicos, ao passar perto da criança viu as abelhas que zumbiam ao redor de sua cabeça. Parou e agitou as mãos para livrá-la do enxame. No mesmo instante, sua mão parou de sangrar e o ferimento se fechou. Ele deu gritos de surpresa, o que chamou a atenção de Antônio e Amata que correram ao local. O enxame, por poucos instantes disperso, voltou ao seu lugar e mais tarde, quando Rita foi para o mosteiro de Cássia, as abelhas ficaram nas paredes do jardim interno.
Santa Rita de Cássia |
Este fato é relatado por todos os biógrafos da Santa e transmitido pelas tradições e pinturas que a ele se referem. A Igreja, tão exigente para aceitar as tradições, insere esta circunstância nas lições do Breviário. Tendo atribuído o nascimento de Rita a um milagre, seus pais também atribuíram este acontecimento a um prodígio divino.
Fontes:
Parabéns, pelo mel nas palavras. Achei fantástica a sua declaração de amor pela Apicultura / meliponicultura. E grata, pela oportunidade de conhecer a história de Santa Rita.
ResponderExcluirParabéns pelo "Mel" nas palavras, pela declaração de amor à Apicultura / Meliponicultura e pela oportunidade de conhecer sobre a história de Santa Rita.
ResponderExcluirParabéns!