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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Júlio Bento, abre sua casa para um encontro especial de amigos!

Já é tradição, todo ano, no mês de Janeiro nosso amigo Júlio Bento realizar um encontro especial de amigos em sua casa e sítio na área rural de Paulista-PE. Uma propriedade com menos de um hectare mas que  produz hortaliças sem uso de agrotóxico e que são comercializadas na região, oportunizando a população local e mais humilde acesso a alimento de qualidade e seguro. Além das hortaliças, uma grande diversidade de frutíferas.

O encontro se dá com pessoas que tem compromisso  com a melhoria da condição de vida das pessoas, seja no perspectiva de meio ambiente, saúde, alimentação entre outros regado com discussões políticas e de políticas públicas.

Representantes da APIME são sempre convidados e se fazem presentes. Já estamos criando uma tradição de levarmos para os presentes degustarem o mel de abelhas, momento no qual podemos conversar também sobre o mel e as abelhas.

Agradecemos a Júlio Bento pelo convite de sempre compartilharmos esse momento promovido por ele. Parabeniza-lo pela capacidade de articular e aglutinar pessoas para estarem voltadas nas discussões sobre a conjuntura e perspectivas sócio políticas para melhoria da sociedade, principalmente os segmentos mais humildes!


Mel de abelhas Apís para degustação de todos. Só forma elogios.


Adgerlan Codácio, presidente da APIME e extensionista do IPA e quem, em seus trabalho de campo "encontrou" Júlio Bento, que hoje integra a APIME para nosso orgulho.

Adgerlan, Júlio Bento e Flávia Lemos.

Matheus no braço de Adgerlan, Júlio, Flávia, Alexandre e Murilo todos integrantes da APIME



A APIME nesse momento de confraternização presenteou  Júlio Bento com o livro "Luiz Lua Alegria" de autoria de Paulo Matricó (APIME) que em seus versos poéticos fala da vida de Luiz Gonzaga!
O presidente da APIME oferecendo o livro "Luiz Lua Alegria" à Júlio Bento.
Benoni da Apime (a esquerda) chegou para se juntar a nós! Agora são: Benoni, Alexandre, Júlio Bento, Matheus, Flávia e Benício, e Adgerlan.
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Júlio Bento recebe como presente da APIME o livro de Paulo Matricó

Júlio Bento com o livro "Luiz Lua Alegria" de Paulo Matricó recebido como presente da APIME, como reconhecimento da pessoa que valoriza a cultura e o meio ambiente. Júlio agradeceu e disse estar muito emocionado.


Agora, nesse registro o Codácio, pai de Adgerlan e amigo de Júlio.









Paulo Matricó, Poeta, Cantor, apicultor e meliponicultor, apresenta Cordel Operístico Lua Alegria

No dia 10 de janeiro de 2020, nosso amigo cantor Paulo Matricó nos proporcionou um grande espetáculo chamado de Cordel Operístico Lua Alegria, que através de versos cantados fala da vida de Luiz Gonzaga. Com excelentes músicos, tocando violão, flauta, sanfona, celo e percussão, músicas intercalavam-se com os versos de Matricó que em Atos, contavam a história da trajetória de vida de Luiz Gonzaga, nos remetendo a essência da vida e arte nordestina. Muito emocionante! 

O espetáculo foi no histórico Teatro Apolo, localizado na Ilha do Recife, ou Recife Antigo.

Para prestigiar a apresentação de Paulo Matricó, nosso amigo poeta, cantador, meliponicultor e apicultor e sócio da APIME estiveram presentes ao espetáculo, Auri Ferreira, Dona Lourdes e Alexandre Moura.



















terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Paulo Matricó - Meliponicultor Cantador - Show no dia 10 de Janeiro de 2020

Prezados amigos, 
convidamos a apresentação do "Cordel Operístico - Lua Alegria" do nosso amigo Paulo Matricó, cantador. Para os que ainda não sabem, Matricó é meliponicultor e sócio da APIME.

O espetáculo está dentro do Projeto Cultural "Janeiro de Grandes Espetáculos/2020 e será no Teatro Apolo, na rua do Apolo, no Bairro do Recife Antigo, no dia 10 de janeiro (sexta-feira), às 21 horas.

Ingressos: R$30,00 (inteiro) e R$ 15,00 (meia entrada) à venda nas lojas Ticket Folia dos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna, na internet e nas bilheterias do teatro, duas horas antes de cada sessão.

A Programação encontra-se no site:


sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

2020 Chegou!

2020 Chegou!

Prezados associados e amigos da APIME, mais um ano nos chega para que possamos dar continuidade aos nossos trabalhos como Associação cujos propósitos estão muito bem definidos e consolidados nesses 29 anos a serem completados em abril, como já anunciou Teócrito na sua mensagem de Natal e Ano Novo!

A existência e a forma de agir da APIME têm princípios e objetivos. Estamos alinhados a tudo que se volte à proteção do meio ambiente, à conservação da natureza, à justiça social baseada na valorização do ser e respeito às pessoas que comungam desse mesmo propósito, independente de sua classe social, posição política ou crença religiosa. Porém, esta condição assumida por nossa instituição não quer dizer que a APIME permitirá que pessoas a utilizem, através de artimanhas, para impor suas convicções contrárias a esses nossos propósitos.

Com esse tempo de existência a APIME além de todos os resultados positivos e do respeito alcançado, de suas realizações reconhecidas em diversos campos e segmentos da sociedade, também experimentou, a contra gosto, diversas tentativas e incursões de aproveitadores e usurpadores sem que estes tivessem sucesso. Pessoas que se aproximaram na tentativa de tirar proveito de forma rapineira. Ou seja, aquelas que visam de forma egoísta tirar proveito próprio em detrimento da contrapartida associativista, que é o bem coletivo e do segmento. Algumas vieram sorrateiramente para aprender sobre a atividade e se inserir no mercado dos produtos das abelhas e se afastaram, outros vieram com intenção de obter “emprestado” o CNPJ para concorrer a Editais governamentais e não conseguindo se afastaram, outros se aproximaram pela necessidade de ter sua imagem associada a uma entidade de classe até mesmo para apenas ter abatimento no valor das taxas de inscrição de eventos como congressos e encontros de apicultores. Outros até “orbitaram” e ainda “orbitam” a Associação para apenas acompanhar o que está acontecendo, como a APIME fosse uma “revista eletrônica”, mas sem se inserir de fato nas nossas ações e propósitos. Mas, foi graças a maturidade das Diretorias que a APIME teve ao longo desses anos, fez com que tudo isso se tornasse um processo seletivo, com o afastando do que não interessa a APIME, preservando a Associação e como resultado positivo, consolidou um grupo de  associados e amigos que verdadeiramente honram a Associação.

A partir dos meados de 2018 agravou-se no Brasil um processo político eleitoral, que teve origem em 2016, cujo resultado e consequências culminou e se estabeleceu por todo o ano de 2019, que atingiu todo o País e não diferentemente, atingiu também a APIME.

 Não foi por ter sido um processo eleitoral, porque desses processos eleitorais passamos por diversos nesses últimos 29 anos, no âmbito federal, estadual e municipal sem que isso interferisse ou ameaçasse a APIME. Mas, dessa vez a forma e o foco de discussões desse processo daqueles que defenderam representantes e suas propostas que foram e são aberrações sociais e ambientais não poderiam jamais dialogar com o que a nossa associação sempre fez de bom e digno. Mas, esse processo eleitoral, como o tempo de história da APIME, permitiu que houvesse um tipo de identificação e seleção através do “descortinamento” do que eram muitas pessoas, seus objetivos, formas de agir e intensões, principalmente permitiu identificar aquelas que se camuflavam de defensores da natureza e de pessoas que pensam no próximo e se indignam com as injustiças sociais, que para essas isso são apenas bravatas.

A Associação, como todos sabem, foi sempre suprapartidária, democrática, não religiosa, não preconceituosa, onde todos, em princípio, são bem vindos, pois nosso objetivo foi sempre a proteção das abelhas, valorização da apicultura e meliponicultura com bases sustentáveis e conservação da natureza. Mas, dessa vez o que estava em jogo era, e que está sendo, as ameaças e práticas de destruição de tudo que por todos esses anos foi construído e conquistado por instituições e principalmente pessoas (que fazem as instituições) o que obviamente inclui a APIME. Trata-se de práticas nocivas de um Governo de desvalorização, de ofensas e de agressões aos povos originários, às comunidades tradicionais, aos povos indígenas, ao meio ambiente, à saúde das pessoas, à qualidade de vida, à participação democrática de representações (conselhos e fóruns).

Parte das ameaças e atitudes de destruição desse atual governo contra tudo que a APIME vem lutando e construindo ao logo de sua existência de 29 anos, estão relacionadas a seguir:

  1. O atual governo federal ameaçou,  e até anunciou, mas diante da repercussão interna, a proposta de extinguir o Ministério do Meio Ambiente não foi concretizada. A agenda do mundo, chamada de Governança Mundial, está baseada atualmente na questão ambiental. Assim, o Ministério do Meio Ambiente é uma instância importantíssima da gestão pública federal e é inadmissível a sua eliminação. Esse Ministério foi resultado de muita luta e construção. Tem que se remeter à Conferência Internacional sobre o Meio Ambiente Humano, que foi realizada em Estocolmo, Suécia, em 1972 e a Conferência de Combate à Desertificação, em Nairóbi, no Quênia, em 1977 para compreender um pouco desse processo.   Mas, para focarmos no que se refere à APIME, para quem não sabe, o primeiro Secretário Nacional de Meio Ambiente, que na época tinha “status” de Ministério foi assumido por ninguém menos que Dr. Paulo Nogueira Neto que todos sabem quem foi: o grande ecologista e pesquisador das abelhas nativas. Dr. Paulo foi o idealizador das Unidades de Conservação no Brasil que as consolidou como política pública quando teve a frente do Ministério do Meio Ambiente, o que fez com que houvesse a proteção da flora de fauna através de áreas protegidas em todo o País e as abelhas nativas aí também protegidas;
  2. A atual “pessoa” que assumiu o Ministério do  Meio Ambiente nesse governo tem intenções e ameaças à conservação ambiental. Entre outras coisas, ameaça a existência e funcionamento do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, instância máxima da Política Nacional de Meio Ambiente. O Conama é responsável entre outras coisas, mas principalmente, por formulação de Resoluções, inclusive aquelas que tratam sobre a criação de animais silvestres de forma legal, de mamíferos à insetos como borboletas e abelhas. Nesse conselho tem representação de toda sociedade e governo, incluindo empresários, industriais,  agricultores e movimentos sociais através de ongs.  Para quem não sabe, o Doutor e Meliponicultor Paulo Nogueira Neto participou desse Conselho por muitos e muitos anos, e devido a sua importância e respeito, tornou-se um Conselheiro de Honra do CONAMA o que deixou orgulhosa a meliponicultura brasileira; Já no âmbito estadual, em Pernambuco, a APIME participa do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA pois é nessa instância que discutimos assuntos estruturadores na política ambiental do estado, entre elas foi nessa instância que a APIME apresentou e aprovou a contemplação das abelhas nativas como polinizadores na Lei de Pagamentos por Serviços Ambientais posteriormente aprovado na Assembleia Legislativa do Estado. Ser contra os Conselhos é um retrocesso e ameaça a participação democrática da sociedade. Ser contra os Conselhos é ser contra a APIME. Uma observação importante é que a participação nesse conselheiro não é remunerada, nem mesmo custeada no caso do CONSEMA e de outros.
  3. O presidente do governo federal em 2019 demitiu o Presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, um dos pesquisadores mais renomados e respeitados no mundo inteiro na área de monitoramento por imagem de satélite em razão do mesmo ter realizado um trabalho sério e honesto, que apresentava a realidade do aumento gritante do desmatamento da floresta amazônica, um fato cujo Governo poderia ter tomado as medidas necessárias para reverter tal situação, mas pelo contrário, tenta encobrir o fato e dessa forma proteger quem está destruindo de forma criminosa o patrimônio ambiental do Brasil e que é do Mundo também. Quando o INPE constata e alerta sobre o desmatamento da floresta este trabalho esta alinhado com a conservação das abelhas. Floresta derrubada significa que ninhos de abelhas estão sendo destruídos e isso no sentido amplo, é destruição do patrimônio genético, o nosso “banco de germoplasma das abelhas nativas” sendo destruído. O INPE é aliado dos meliponicultores, sejam criadores, pesquisadores ou conservacionistas. Ser contra o INPE é ser contra os meliponicultores.
  4. O desmatamento da vegetação nativa de qualquer habitat atinge diretamente a conservação das abelhas nativas em ambientes naturais, “in situ”. Em 2019 foi constatado o incremento do desmatamento inclusive em Unidades de Conservação. Árvores derrubadas significa ninhos de abelhas nativas destruídos para sempre, eliminação de material genético. É sabido que a floresta “de pé” tem mais valor que uma área desmatada, seja pela conservação desses materiais genéticos, seja pela questão de sequestro de carbono, manutenção climática, conservação de recursos hídricos.  Ser a favor dos desmatamentos é ser contra a conservação das abelhas é ser contra a APIME. Conheçam sobre a criação do Fundo da Amazônia para entender os objetivos e projetos que visam inclusive o desenvolvimento sustentável da região. Como exemplo, uma grande fábrica de cimento compra atualmente toneladas de sementes de açaí “resíduo” do processo de produção de popa desse fruto, para ser utilizado na fornalha em substituição do “coque de petróleo” (que é altamente poluidor). Açaí fruto nativo amazônico, gerando alimento e renda para populações locais tradicionais, seu resíduo fornecendo material energético para fábricas e nesse processo têm polinizadores, as abelhas. A floresta em pé vale mais que ela derrubada.
  5. MUDANÇAS CLIMÁTICAS
O atual Governo Federal na Conferência do Clima na Espanha, em 2019, envergonhou o Brasil diante do mundo e nos fez perder o protagonismo de uma Agenda Mundial que é favorável ao próprio Brasil. Nosso país sempre foi respeitado nessas Conferências por ter as melhores condições para impor condicionantes nas negociações. Para quem não sabe, a grande parte das emissões de gases do efeito estufa que o Brasil contribui vem das queimadas, condição fácil de reverter, bastando para isso combater as queimadas, diferentemente de outros países que para diminuir as emissões tem que diminuir a produção de bens das indústrias ou reduzir o número de veículos, por exemplo. O Brasil poderia negociar muito bem com os outros países condições e receber recursos e apoio para proteção das nossas florestas. O Brasil nada obteve enquanto outros países, como a Colômbia, receberam volumes de recursos significativos.  As abelhas estão associadas à condição da conservação das florestas e projetos poderiam ser financiados com esses recursos oferecidos pelos países. Ser contra as Conferências sobre o Clima é prejudicar a conservação das abelhas nativas e a meliponicultura.
  1. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS é conhecida como a Agenda Mundial de Governança, também conhecida como Agenda Vinte/Trinta em referência ao ano de 2030 que é o ano limite para o alcance de metas relacionadas aos referidos objetivos. O atual governo brasileiro já afirmou que não apresentará o Relatório dos ODS na conferência que se realizará agora em 2020. Outra vez nesse governo, o Brasil estará na contra mão da história e da economia. Nós, ao invés de termos favorecimentos, pois temos o que apresentar de positivo, perderemos oportunidades. Isso vale também para as abelhas. Seriam projetos sustentáveis relacionados com as abelhas seja na sua conservação ou criação para produção de alimentos (polinização).
  2. O IBAMA é um órgão fiscalizador e licenciador. O atual presidente da república afirmou que o IBAMA era uma fábrica de multas. Pasmem! A análise é que se tem  multas existem infrações e infratores. Ainda, se o IBAMA tem um quadro de pessoal pequeno diante das necessidades, esse número de crimes ambientais ainda é maior que o registrado em multas. Temos que entender o IBAMA como instituição aliada aos meliponicultores pois é ela que vai combater desmatamentos e atividades clandestinas e criminosas envolvendo os animais silvestres, cujas as abelhas nativas, fazem parte. Como consequência dessa desvalorização do IBAMA pelo próprio chefe do Executivo Federal, os criminosos ambientais se sentiram acobertados para cometer mais crimes ambientais, como a convocação por parte de proprietários rurais do “Dia do Fogo” na Amazônia, ação criminosa orquestrada, a exemplo do que aconteceu no município de Altamira no Pará que teve um aumento de 743% do número de queimadas.
  3. O chefe do atual Executivo Federal, o presidente da república, acusou sem provas, de forma leviana, as ONGs como responsáveis pelos incêndios da floresta amazônica. Isso é uma reação mesquinha e rasteira, por serem as ONGs “os olhos” da sociedade em áreas remotas da Floresta Amazônica seja junto aos índios, às pesquisas ambientais, as comunidades indígenas. E elas são as que denunciam os crimes que ocorrem nessa área, um serviço além da própria execução de trabalhos de várias naturezas que desenvolvem na região. Lembramos que a APIME é uma Organização Não Governamental – ONG e nossa associação nunca colocou fogo em florestas, mas fomos atingidos pela afirmativa irresponsável e leviana desse atual governo federal. Para quem não sabe, algumas ONGs judicializaram junto ao Supremo Tribunal de Justiça cobrando esclarecimentos sobre essa afirmativa do presidente da república. Dessa forma, o atual governo ser contra as ONGs é ser contra a APIME e contra as centenas de entidades da sociedade civil de todo o Brasil e internacionais que atuam decentemente no Brasil. Não somos incendiários, somos defensores da vida!
  4. O atual governo federal liberou o uso de agrotóxicos de forma banal. Foi anunciado o registro de 63 novos agrotóxicos, sendo sete produtos inéditos no mercado brasileiro. Totalizam na ordem de 290 tipos de agrotóxicos liberados para uso no Brasil. Agrotóxico mata abelhas, sendo assim, como pode um criador de abelhas falar em defesa desses venenos. Isso sem contar com a contaminação desses venenos no ambiente e os prejuízos aos trabalhadores/agricultores e na alimentação das pessoas. E alguns defensores de agrotóxico querem vir depositar a responsabilidade dos males desses venenos na forma errada de usa-los. Veneno mata abelhas. Assim, somos contra o uso dos agrotóxicos.
  5. Os Povos Indígenas, como o nome diz, são Povos! São centenas de etnias e línguas próprias em todo o Brasil. O atual presidente da república se referiu a esses povos indígenas como eles fossem animais. Mas, isso pode ser intencional, uma tentativa de justificar qualquer tipo de intervenção, inclusive e expulsão e até da “naturalização” dos assassinatos de índios, pois sendo considerados animais, podem ser mortos. Cada povo indígena tem identidades, organizações sociais e principalmente modos exclusivos de vida e autonomia. Vivem e conservam o ambiente que vivem, ao contrário, por exemplo, de muitos produtores rurais, como os de soja, que um só proprietário possui centenas e por vezes milhares de hectares. Os conflitos com os indígenas sempre existiram, mas estão se acentuando neste momento. Nesse ano, para dar exemplo, o Povo Xikrins, povo de tradição guerreira, “cansaram de esperar” e retomaram uma grande área que foi invadida por “grileiros” que desmataram e queimaram a Terra Indígena Bacajá, no município de São Felix do Xingu no Pará. Os povos indígenas têm convivência muito próxima com as abelhas. Os povos indígenas merecem todo nosso respeito!
A APIME ratifica o seu compromisso com as questões ambientais e sociais! Agradecemos a todos os que fazem a APIME por conduzir essa associação de forma ética. E sejam bem vindos todos que quiserem ingressar na Associação e comungar desses nossos propósitos!

Luta e Resistência em defesa do meio ambiente, da apicultura e meliponicultura sustentáveis e ética!

03 de janeiro de 2020
Diretoria da APIME

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Prêmio Vasconcelos Sobrinho 2019 - Grande Dia de Premiações

Em 2019, a APIME teve a satisfação de que dois de seus sócios indicados pela associação pudessem concorrrer e serem vitoriosos nesse concurso.



Parabéns João Luiz Aleixo, nosso conhecido Lula do Mel, 1º Lugar da "Categoria Personalidade" do Ano !




Parabéns Pesquisador Dr. Renan Barbosa pelo 3º Lugar na "Categoria Pesquisa Ambiental"!




Parabéns!!!



Adgerlan Codácio, presidente da APIME, Mauri Auri Ferreira, Murilo e Jandy dos Santos estiveram presentes para prestigiar  à solenidade de entrega do Prêmio Vasconcelos Sobrinho aos vencedores:




Para mais registros fotográficos:
https://www.flickr.com/photos/185517018@N06/albums/72157712243960893/with/49233263492/

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Mais um Prêmio Vasconcelos Sobrinho 2019 - 3º lugar Categoria Pesquisa Ambiental - Renan do Nascimento Barbosa. Indicação da APIME.

A Associação Pernambucana de Apicultores e Meliponicultores - APIME com muita honra e alegria anuncia mais um  vencedor do Prêmio Vasconcelos Sobrinho 2019, Categoria  Pesquisa Ambiental que é de Renan do Nascimento Barbosa com o trabalho "Caracterização polifásica de fungos isolados de substratos relacionados à melípona scutellaris (apidae meliponini) no ambiente de colmeias racionais".

O Concurso foi lançado através de Edital pela Agência de Meio Ambiente de Pernambuco - CPRH que anualmente premia pessoas e instituições que se destacaram na área de meio ambiente.

Parabéns Dr. Renan Barbosa! Obrigado por contribuir com a ciência e em particular com a Meliponicultura. Agradecemos por ser um sócio que enaltece a nossa Associação APIME.

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Prêmio Vasconcelos Sobrinho 2019 - 1º lugar Categoria Personalidade do Meio Ambiente é de Lula do Mel com o Solar das Abelhas. Indicação da APIME.


A Associação Pernambucana de Apicultores e Meliponicultores - APIME com muita honra e alegria anuncia que o vencedor do Prêmio Vasconcelos Sobrinho 2019, Categoria Personalidade do Meio Ambiente, é João Luiz Aleixo da Silva, Lula do Mel, com o trabalho. projeto "Solar das Abelhas, um Centro de Educação Ambiental de referência sobre abelhas em Pernambuco".

A  APIME, em outubro de 2019, fez a inscrição do trabalho/projeto de Lula do Mel intitulado "Solar das Abelhas um Centro de Educação Ambiental de referência sobre abelhas em Pernambuco", sem que o próprio autor soubesse, para concorrer ao referido Prêmio na categoria Personalidade do Meio Ambiente. O Concurso foi lançado através de Edital pela Agência de Meio Ambiente de Pernambuco - CPRH que anualmente premia pessoas e instituições que se destacaram na área de meio ambiente.

No dia de hoje, 04.12.19, Lula do Mel liga para Alexandre Moura muitíssimo alegre por ter recebido uma ligação da CPRH comunicando o resultado de que ele tinha sido classificado em primeiro lugar nessa categoria e a ele foi afirmado: "que a sua alegria e orgulho são nossos também, de todos que fazem a APIME, pois você é um sócio que nos representa e tem história. É uma premiação justa! O Prêmio Vasconcelos Sobrinho enaltece o premiado e nesse caso o premiado valoriza o Prêmio
Assim, estendemos o Convite para que todos possamos estar juntos na entrega dessae valioso prêmio a Luiz Aleixo, que será´no dia 16 de dezembro de 2019, as 15 h 30 min, no Auditório do Cais do Sertão, localizado no Armazém 10, na Av. Alfredo Lisboa, no bairro do Recife (Recife Antigo) - PE.
Parabéns a Lula do Mel, Parabéns a APIME!
Parabéns a resistência ambientalistas, sempre na luta!



O Projeto foi inscrito com o seguinte texto:


SOLAR DAS ABELHAS, um Centro de Educação Ambiental de referência sobre abelhas em Pernambuco.

   Primeira iniciativa de criação de um centro de Educação Ambiental sobre abelhas no Estado de Pernambuco, quiçá no Nordeste. A iniciativa foi de João Luiz Aleixo da Silva, conhecido como Lula do Mel, apicultor e meliponicultor que nasceu e vive em Caruaru-PE, cidade que dispensa apresentações. Mas, a diversidade cultural regional da cidade, não poderia deixar de inspirar o biólogo de formação, o poeta e tocador de realejo de coração a propor algo grandioso e a altura de sua cidade que foi o Solar das Abelhas.  O nome por si só já é encantador ao imaginar a luz solar a iluminar de conhecimento e imaginação os que visitam aquele espaço. 
   Erguido com uma arquitetura respeitando o padrão construtivo tradicional, com tijolos “batidos”, aparentes, com telhados a vista, chão de laje cerâmica e janelas amplas. E que janelas têm este Solar! Todas em formato hexagonal, referindo-se às celas das abelhas com seus seis lados ou seis ângulos, como queiram.  Como as janelas, por onde nossos olhos se voltam, veem estruturas hexagonais: bancos, adornos, portões e tantas outras coisas, como a cerâmica que reveste a cozinha com hexágonos pequenos, coisa linda de se ver. Cozinha esta que é a recepção para se degustar um café orgânico passado na hora com água tirada do pote de barro com cochas de bordas recortadas e pontiagudas lembrando que menino travesso não deve beber água botando a boca na concha. Café feito, adoçado com mel ou açúcar mascavo a gosto, ou não,  para junto ser degustado com queijo de Sanharó, cidade com nome de abelha do agreste pernambucano, bolachas salgadas, “mata fome” com gostinho de erva doce, bolo   e principalmente com boa conversa.
   Mas, o Solar com sua simplicidade e beleza imponente fica na parte mais alta de um terreno onde compõe um simples complexo (parece antagônico, mas é isso mesmo) cultural localizado na área denominada de Pontilhão, em razão de ser à margem da antiga linha férrea que ali existia em funcionamento a tempos outrora.
   Ao chegarmos entramos por um lindo portão em formato..... adivinhem formato de que?  E sobre o qual tem uma jardineira. Sobe-se um batente de lajotas e temos acesso à porta central do Solar cujo entornos são adornados com desenhos singelos de flores feitos a mão delicada da psicóloga e artista plástica Marta Sales. Ao lado um sino para ser tocado pelos visitantes em ritual de boas vindas.
   Ao adentrarmos,  os olhos querem se dirigir para todos os lados ao mesmo tempo para ver tudo que ali se encontra. Ao fundo, uma música relaxante e junto ao som dos ventos nos acalmam para conseguirmos ver o que ali tanto tem. Um espaço cheio de banquinhos de madeira com estofados nos seus assentos é um verdadeiro convite para relaxar, mas isso se faz para ouvir as palestras ali ministradas, cujo tema principal é a importâncias das abelhas na natureza, com o foco na polinização, serviço ambiental realizado com muita eficiência pelas abelhas. O lema é: “Sem Abelhas, Sem Alimentos”. Ao fundo temos um manequim de apicultor apresentando sua indumentária, fumigador e colmeia. Os visitantes infantis são recebidos por arte-educadores, que depois convidam os alunos visitantes para assistirem um filme sobre a polinização das abelhas e juntamente com uma cartilhinha sobre o tema, as crianças interagem respondendo os questionamentos-desafios contidos nela. Uma forma participativa e empolgante para todos.
   Ao lado do manequim apicultor tem uma prateleira contendo os produtos das abelhas ali a serem apresentados: mel, própolis, cera.
   Ao lado direito do salão, encontramos prateleiras repletas de colmeias de abelhas nativas, abelhas sem ferrão. São abelhas Uçuru, Uruçu-Mirim, Mosquito, Jataí e outras todas em colmeias que podem ter seu interior observado a partir da abertura das tampas das colmeias que estão por dentro protegidas por uma lâmina de acetado transparente, possibilitando se ver o interior das colmeias sem que as abelhas saiam. Do outro lado da parede vamos encontrar as “saídas” das abelhas, saídas estas, obviamente interligadas ao interior das colmeias que estão na prateleira. Cada saída ou entrada das colmeias é adornado com um prato cerâmico da artista plástica caruaruense, Geysiane Aleixo. Nessa parte, o visitante pode observar o movimento de saída e chegada das abelhas a campo, e que por vezes se pode vê-las trazendo em suas patinhas, corbículas, bolotas de pólen para ser armazenado em potes de alimentos feito de cera no interior das colmeias. Também pode se observar o tamanho e cores variadas das diversas abelhas.
   Mas, o Solar das Abelhas é um espaço de promoção! Promoção das pessoas, da cultura, do conhecimento, de arte e de formação. Lá se propõem a realização de palestras, cursos de formação e até de intercambio técnico cultural como foi a realização de palestra sobre a apicultura luso, realizada no entorno de Lisboa (2019).
   O espaço conta com jardins, um apiário no entorno do Solar onde abelhas Apis melífera são criadas com o objetivo didático de se apresentar a criação de abelhas com ferrão. Integra também o Solar, a sementeira de espécies nativas da caatinga. Tecnologias sociais como sistema de coleta de água de chuva, com cisterna para guarda-la com qualidade e forno ecológico a lenha.
   A proposta de Educação Ambiental do Solar das Abelhas é inovadora em função dos trabalhos serem realizados em conjunto com escolas da região, cuja cartilha é trabalhada durante o ano escolar pelos professores, com temas, atividades e desafios para os estudantes e com a interação por meio de visitas ao Solar em momentos estratégicos da programação proposta na cartilha. Uma proposta de educação ambiental ampla que integra diversos atores interessados  e com potencial de contribuir diretamente na implementação das Politicas Públicas de Educação e com outras política públicas e com a sociedade pernambucana no desafio do desenvolvimento sustentável.
   O Solar das Abelhas foi fundado em 2018 a partir de uma iniciativa exclusiva do João Luiz Aleixo da Silva, Lula do Mel, que com recursos próprios, optou em realizar seu sonho de criar esse espaço e socializa-lo com a sociedade pernambucana, surgindo mais um marco cultural e educacional para Caruaru, incrustrado no Alto do Moura, lugar melhor não poderia ser, para raiar o Solar das Abelhas!
21/10/2019
(Texto: Alexandre Moura - APIME)


1.8 Justificativa 
Diante da importância que as abelhas exercem no planeta, na perspectiva da polinização, onde alimentos, produção de sementes e perpetuação das vegetações nativas tem elas interferência direta e por outro lado diante das ameaças que esses insetos polinizadores vem sofrendo gradativamente, com o aumento do uso agrotóxicos, mudanças climáticas e outras formas de destruição dos habitas, se faz necessário que a população passe, através do conhecimento sobre elas e sua importância na natureza, a terem condições de se tornar aliada na sua proteção. Nada melhor para isso que trabalhar a partir de Educação.
Assim, unir a fascinação que as abelhas exercem sobre as pessoas com a gama de assuntos que a elas e a natureza estão relacionados, e a possibilidade disso se abordas temas voltados a conservação ambiental, motivou a idealização do Solar das Abelhas em pleno agreste semiárido pernambucano como um Centro de Educação Ambiental.


1.9 Objetivos 
  • Promover Educação Ambiental voltada a conservação e preservação, principalmente para crianças e jovens escolares, utilizando como tema chave as abelhas nativas e Apis melífera.
  • Difundir conhecimentos sobre meio ambiente de forma prática e abordando temas variados com exemplos de atividades e tecnologias de adaptação às mudanças climáticas e ao convívio com o semiárido.


1.10 Descrição das ações desenvolvidas  
  • Realização de palestras sobre as abelhas e meio ambiente.
  • Visita ao Meliponário para conhecer abelhas e suas colmeias “in situ”;
  • Recebimento de Escolares e Universitários para aulas de formação e aulas práticas
  • Centro Cultural sobre as Abelhas como referência para o recebimento de uma gama     de pessoas e profissionais, da área de ciências e de cultura.
  • Promoção de práticas de Tecnologias de Adaptação ao Semiárido com os visitantes estimulando e difundindo esse conhecimento.



1.11 Resultados alcançados 
  • Primeiro Centro de Educação Ambiental sobre abelhas no Estado de Pernambuco;
  • Realização de dezenas de atividades voltadas a Educação Ambiental com crianças, jovens de escolas;
  • Realização de cursos de formação técnica;
  • Difusão de conhecimento sobre abelhas, meio ambiente e tecnologias sociais.
  • Funcionamento de um Centro de Educação Ambiental com a utilização e funcionamento de tecnologias sociais adaptadas ao semiárido nordestino
  • Resgate da cultura e conhecimento popular através do diálogo dos saberes




segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Semana de Ciência e Tecnologia do IFPE Campus Paulista. APIME - 2019

A APIME recebeu o honroso convite para participar da Semana de Ciência e Tecnologia do IFPE Campus Paulista - PE, que ocorreu no dia 12 de novembro de 2019.



A APIME tem como finalidade com a participação nesses eventos de divulgar informações sobre as abelhas e a divulgação da atividade apícola como forma de valorizar esta profissão, mas tudo na perspectiva de uma apicultura e meliponicultura sustentável e com responsabilidade sócio-ambiental.



quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Semiárido Show - Embrapa 2019 - 19 a 22 de novembro em Petrolina - PE






 https://www.embrapa.br/semiaridoshow


Em 2019, o Semiárido Show chega à sua oitava edição sustentando a importância de ser considerado o maior evento de inovação tecnológica voltado para a agropecuária no Nordeste brasileiro. O objetivo principal da sua organização é tornar possível a milhares de produtores e empreendedores o amplo acesso a conhecimentos e informações, gerados pela Embrapa e instituições parceiras, que dinamizam a produtividade e sustentabilidade da atividade na região. 
Com o tema "Inovações e Dinâmicas de Desenvolvimento Regional", esta edição conta com uma programação diversificada, que contempla capacitações por meio de mais de 50 minicursos, palestras, oficinas e seminários temáticos, bem como a exposição em campo de uma centena de inovações tecnológicas. A expectativa dos organizadores é de que o evento receba um público em torno de 20 mil agricultores, estudantes e agentes de assistência técnica e extensão rural de todos os estados que compõem a região semiárida.

Fonte:   https://www.embrapa.br/semiaridoshow





Programação: 
 https://www.embrapa.br/documents/1355026/45821313/Programa%C3%A7%C3%A3o+Semi%C3%A1rido+Show+2019/4f7439fb-05e2-490a-cb30-af4cf2faeed5


Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas

Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas
Uma jovem planta de umburana de cambão